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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Trabalhadores não aceitam Fator Previdenciário e lutam por justiça social

Autor // Iracema Corso - CUT/SE

Para pressionar o Congresso Nacional e demais políticos do Poder Executivo a tomar uma atitude favorável à população brasileira, a Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizaram juntas uma manifestação em frente ao INSS de Sergipe, localizado no bairro Jardins, na manhã desta terça-feira, 12/11, com o principal objetivo de derrubaro Fator Previdenciário. O ato faz parte de uma mobilização de trabalhadores de todo o território nacional, todos diretamente afetados pelo Fator Previdenciário, que reduz mais de 40% da remuneração do trabalhador aposentado.
O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Têxtil (SINDITÊXTIL), Dilson Ramos, defendeu que o combate ao Fator Previdenciário só cesse com a vitória. “Este é o momento de dizermos claramente à presidenta Dilma que o trabalhador do Brasil não aceita mais o Fator Previdenciário criado por FHC e que vem sendo mantido pelos dois governos petistas. É algo que atinge em cheio o trabalhador brasileiro e precisamos de uma atitude política para que ele seja varrido da história deste País”, resumiu.
A representante do Sindicato dos Jornalistas (SINDIJOR), Caroline Santos, presente no ato, tratou das dificuldades de sobrevivência do trabalhador aposentado com esta redução no benefício pago. “É uma luta justa e lutarei enquanto puder”.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTESE), Ângela Melo, trouxe ao ato o apoio dos professores. “A luta para acabar com o Fator Previdenciário é uma luta pela vida. O Fator Previdenciário desvaloriza o servidor que trabalhou a vida inteira no momento em que ele mais precisa”, apontou.
O vice-presidente da CUT/SE, Roberto Silva, anunciou que novas mobilizações devem acontecer para forçar uma atitude do Congresso Nacional que seja favorável à população brasileira, principal prejudicada com o Fator Previdenciário. “Não podemos mais aceitar este absurdo. Acabar com o Fator Previdenciário é uma questão de Justiça Social”.
Justiça Social - Além do Fator Previdenciário, outras pautas importantes para que o Brasil caminhe na direção do desenvolvimento com sustentabilidade, distribuição de renda, igualdade de direitos e justiça social foram levadas às ruas pelas entidades. Em Sergipe participaram da manifestação SINDITIC, SINDIJOR, SEEB, SINDITÊXTIL, SINDIGRÁFICOS, SINTESE, SINDISECRETÁRIAS, SINTRASE, SINDIPREVI e o Mandato da Deputada Ana Lúcia.
O dia de luta também deu visibilidade à necessidade de Correção da Tabela do Imposto de Renda; à Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais; à luta contra o PL 4330 da Terceirização; Pela justa correção do FGTS; Regulamentação da convenção 151 da OIT sobre negociação dos servidores públicos; Fim do Trabalho Escravo; Reforma Agrária e fortalecimento da agricultura familiar; Regulamentação do emprego das trabalhadoras e trabalhadores domésticos; Aprovação do Saúde + 10 (PL 321/2013); Contra a privatização do Pré-Sal; Redução dos Juros e do Superávit Primário; Ratificação da convenção 158 da OIT, pelo fim da demissão imotivada; 10% do PIB para educação.
Imposto de Renda Justo – A Correção urgente da Tabela do Imposto de Renda é outro destaque na pauta dos trabalhadores que realizam manifestações nesta terça-feira. Por quê? A tabela de imposto de renda defasada desde 1995 em mais de 70% reduziu o limite de isenção do imposto de renda, fazendo com que trabalhadores que recebem R$ 1.700 sejam tributados em 7,5% de sua remuneração.
Enquanto isso, quem possui fortunas e lucros exorbitantes é tributado em 27,5%, que corresponde à mesma tributação destinada aos que recebem mais de R$ 4.271,59 mensais. A tributação se configura como muito mais injusta quando observamos que o trabalhador assalariado, registrado em carteira, tem seu IR descontado na folha de pagamento, e quem tem seus rendimentos por outras fontes consegue ‘fugir’ do imposto com mais facilidade, pois a tributação é bem menos rigorosa.

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