O Ministério do Planejamento cumpriu o compromisso de repor o quadro de servidores públicos de agências reguladoras. Ontem, a pasta
chefiada pelo ministro Nelson Barbosa autorizou a abertura de 286 vagas
para provimento de cargos de níveis médio e superior nas agências
nacional de Aviação Civil (Anac), de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) e de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, foram
confirmadas 243 nomeações de aprovados nos últimos certames das agências
nacional de Telecomunicações (Anatel) e de Transportes Aquaviários
(Antaq).
Do total de oportunidades, a Anac recebeu 150 — número bem abaixo das
534 solicitadas ao Planejamento em julho do ano passado. Naquela época,
já havia carência de 35% do total de servidores efetivos
previsto em lei, de 1.755 trabalhadores. O ambiente recessivo é
avaliado por especialistas como a principal justificativa para a redução
de vagas. Para fazer o ajuste fiscal, as autorizações para novos
certames estão saindo a conta gotas. A expectativa dos concurseiros é de
que, a longo do prazo de validade dos concursos, o número de nomeações
supere o de oportunidades outorgadas. Na última seleção da Anac, foram
abertas 170 vagas, mas 310 tomaram posse. As remunerações dos cargos no
novo processo seletivo vão de R$ 6.062,52 a R$ 12.347,49.
Para a diretora
interina de Gestão da ANS, Simone Freire, o impacto será positivo para a
prestação de serviços. Ela destacou que a “possibilidade de
incorporação de mais servidores reforçará a atuação da agência em todas
as áreas, e os beneficiários diretos são os consumidores de planos de
saúde”. Serão providas 102 oportunidades, com vencimentos de R$ 6.062,52
para técnico administrativo e de R$ 6.330,52 para técnico em regulação.
As outras 34 oportunidades são na ANP, que oferecerá salários de R$
6.062,52 a R$ 7.042,52. De acordo com as portarias publicadas ontem, no
Diário Oficial da União, as agências têm até seis meses para o
lançamento dos editais. Em nota, o Ministério do Planejamento comunicou
que o reforço do quadro de pessoal visa reduzir o deficit de servidores
em um “momento
que o governo faz um esforço concentrado para melhorar a gestão dos
processos de fiscalização, regulação e autorização para novos
empreendimentos.”
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