AUTOR // Caroline Santos
Os educadores da rede estadual decidiram na assembleia realizada na última terça-feira, dia 13, que farão vigília na Assembleia Legislativa para acompanhar a tramitação do projeto de lei que reajusta os vencimentos iniciais do magistério, em todos os níveis em 7,97% até que ele seja aprovado pelos deputados estaduais.
O projeto já está na casa legislativa, mas ainda precisa tramitar nas comissões até ir a plenário. Ao analisar o projeto, a direção do SINTESE constatou que a tabela não está afixada. Para o sindicato isso é grave, pois todos os projetos que tratam de reajuste do magistério vêm com as tabelas. “Os professores vão dialogar com os deputados estaduais para que eles solicitem que o governo envie a tabela e só aí aprovem o projeto”, disse Roberto Silva dos Santos, diretor do Departamento de Base Estadual do SINTESE.
Audiência
Na tarde do mesmo dia membros da comissão de negociação da rede estadual foram recebidos pelo secretário de Educação, Belivaldo Chagas. Na pauta o SINTESE relatou os problemas encontrados no projeto de lei (a falta da tabela com os vencimentos iniciais dos professores), criação da comissão para discutir reestruturação da carreira e o reajuste do piso em 2012. A falta de educadores em diversas escolas da rede estadual também foi discutida com o secretário de Educação.
O decreto criando a comissão, que terá vigência até o mês de dezembro, foi publicado no dia 09 de agosto no Diário Oficial de Sergipe, mas ainda faltam alguns componentes do governo e marcar data da primeira reunião para que se iniciem os trabalhos. “O SINTESE espera que o governo marque essa reunião o mais breve possível, pois há muito trabalho a ser feito”, aponta a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
Com relação a tabela no projeto de lei, o secretário Belivaldo Chagas garantiu que vai conversar com o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Jeferson Passos para que a tabela seja anexada.
Falta de professores
Há anos que o SINTESE tem denunciado que faltam professores nas salas de aula e as recentes manifestações dos alunos mostram que o sindicato tem razão. Há estudantes que até o momento não tiveram aula de nenhum componente curricular. Existem professores na rede, mas o clientelismo político faz com que muitos deixem às salas de aula para ocupar cargos e isso é ruim para os alunos e para a rede de ensino como um todo.
O sindicato está fazendo um levantamento e em breve apresentará os resultados.
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