Relatora do projeto de lei que proíbe a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes, apelidado de "Lei da Palmada", a deputada Teresa Surita (PMDB-RR) se diz "impressionada em ver como a falta de conhecimento distorce" a real proposta da matéria, aprovada em caráter conclusivo na Câmara dos deputados na quarta-feira (14). Em entrevista a Terra Magazine, a parlamentar destacou que a finalidade da lei não é interferir na educação dada pelos pais aos filhos, mas focar na prevenção por meio de campanhas educativas, propondo uma mudança cultural.
- Eu me assusto com a reação da sociedade em fazer um julgamento de que o Estado vai interferir na família. Não é isso. A lei não vai punir quem dá palmada. Como você vai fazer para acompanhar isso? Não teria aplicabilidade - argumenta.
Ela completa:
- O grande problema é desconstruir a ideia de que qualquer um que dê uma palmada vai para o serviço psiquiátrico, está cometendo um crime. Não é esse o objetivo. Mas mostrar que a violência começa com a palmada.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Nova lei não vai punir pai que dá palmada, garante relatora
Postado por Genil Bezerra às 19:37
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