O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislaitva, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), ocupou a tribuna nessa quarta-feira (27) para anunciar que a bancada vai se reunir até esta quinta (28), antes do início dos trabalhos na Casa, para definir um posicionamento em bloco sobre o projeto do Poder Executivo que versa sobre o reajuste do Magistério. Venâncio sugeriu que o líder do bloco liderado pelo PSC, deputado Antônio dos Santos (PSC), também reunisse os deputados de sua bancada.
Ontem, Venâncio Fonseca atendeu aos anseios dos dirigentes do Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe) e da própria deputada Ana Lúcia (PT) e pediu vistas do projeto, na Comissão de Administração e Serviços Públicos. Caso o projeto não seja apreciado e votado nesta quinta, junto com os demais, ele só deverá voltar à pauta em agosto, após o recesso na Casa, ou em julho, no caso especial de uma autoconvocação da AL.
Quando o projeto do magistério voltar para ser apreciado na Comissão de Administração, caberá a Venâncio Fonseca anunciar o voto divergente ou seguir a orientação do relator. A proposta também terá que ser apreciada na Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e Tributação, antes de ir para o plenário.
Ao fazer seu discurso, Venâncio disse que “ontem, nas Comissões, nós solicitamos vistas uma vez que o projeto não estava em regime de urgência, conforme manifestação pública da representação dos professores através do sindicato que tem demonstrando sua insatisfação com relação ao descumprimento do pagamento do piso por parte do governo”.
Em seguida, Venâncio disse que “eu como líder da oposição, sugiro ao líder da bancada do PSC, Pastor Antônio, que a gente possa reunir nossas bancadas até amanhã, antes da sessão, para tomar uma decisão em bloco. A deputada Ana Lúcia já declarou sua posição sobre esse reajuste do magistério e o que a maioria decidir eu acato”.
“O engraçado é que o governo não teve pressa. Poderia ter enviado desde janeiro e agora fica pressionando. Quem diria, no governo da mudança, no governo do PT, os sindicatos não conseguem nem o direito a uma audiência com o governador apenas para tratar do assunto. Se isso acontece nos governos dos outros, eu não sei o que ia acontecer”, completou Venâncio, em tom de ironia, sendo aparteado pelo também deputado Augusto Bezerra (DEM).
Habacuque Villacorte, da Agência Alese
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