por Alese, ascom
Recebidos pelo secretário da Casa Civil Silvio Santos (PT), o Sintese e a deputada estadual Ana Lúcia (PT), estiveram em audiência na tarde desta terça-feira, 11/12, no Palácio do Governo para discutir o Projeto de Lei do Piso que tramita na Assembleia Legislativa e desestrutura a carreira do magistério prevendo o reajuste de 6,5%.
É unânime entre os professores do estado a rejeição do reajuste de 6,5%, e a categoria permanece defendendo que o Piso Nacional seja cumprido, que é o de 22,22%.
Ângela Melo, presidenta do Sintese, expressou a angústia do professorado em relação à possibilidade da aprovação do Projeto do governo.
A deputada e professora Ana Lúcia, expôs para o secretário os problemas na aprovação do projeto, e analisou o PL nº 213, onde os professores com formação superior perdem o Piso Salarial como referencia e parâmetro para o seu salário, e o segundo porque o professor de nível médio perde a horizontalidade da sua carreira.
Argumentando a necessidade de o governo avaliar melhor a proposta formulada pelo sindicato, onde mostra ser viável o pagamento do piso através de uma reestruturação administrativa da educação.
A proposta sugeria que o Governo começasse a pagar os 6,5% somados entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2013 em outubro de 2012, resultando em 19,5%, e consecutivamente, para os demais meses desse ano. Assim, não haveriam tantas perdas para os professores e se consegue então reajustar o piso para toda a categoria dentro do orçamento do Estado e, posteriormente, se negociaria o retroativo.
Ana Lúcia apresentou os dados da pesquisa feita em 60 escolas demonstrando que o desequilíbrio na relação aluno e professor acaba causando distorções na folha de pagamento.
“O problema não é só pedagógico, mas administrativo, ajustar a máquina irá melhorar substancialmente”, observa Ana.
A comissão de negociação formada pela direção do sindicato se posicionou questionando a falta de posicionamento diante da proposta dada pela categoria, e a continuidade das perdas que os educadores vem sofrendo.
“O professor da rede estadual perdeu o poder aquisitivo desde setembro”, lamentou Joel de Almeida.
O secretário se mostrou solicito na busca por soluções, e garantiu contribuir de forma efetiva nas negociações pelo Piso do Magistério, avaliando que não há discordância de caráter filosófico entre a categoria e o governo, a questão é a queda na receita do Estado. “Não posso dar prazos, mas me comprometo a acelerar a busca de alternativas para o problema”, garante o secretário.
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