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Os professores da rede estadual decidiram rejeitar, mais uma vez, o reajuste de 6,5% apresentado pelo governo em 2012, a aprovação de indicativo de greve e também definiram as ações para o lançamento da campanha salarial 2013.
O pontapé inicial será dado dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher. A escolha da data é simbólica, o magistério é uma categoria composta predominantemente por mulheres e nada como iniciar a campanha salarial neste dia. Os professores vão se somar ao ato público promovido pela Central Única dos Trabalhadores.
O primeiro ato da campanha já está definido, dia 13 de março, a partir das 8h em frente ao Palácio de Despachos na avenida Adélia Franco. Será o ato pela “Paixão do Piso”. “Os atos promovidos pelo SINTESE são sempre imbuídos com grande simbologia. Neste momento os cristãos católicos vivenciam a época da Quaresma, então vamos mostrar nossa paixão pelo piso salarial do magistério e por uma escola pública de qualidade para todos”, apontou a presidenta do SINTESE, Angela Maria de Melo.
Não aos 6,5%
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Durante a avaliação da campanha salarial 2012, a presidenta do SINTESE ressaltou a maturidade da categoria em rejeitar o índice de 6,5%. O projeto apresentado pelo governo do Estado efetiva o que está na Lei Complementar 213/2011. Essa lei desvinculou o Nível Médio o quadro permanente do magistério, deixando os demais níveis sem referência para o reajuste do piso e a mercê do gestor de plantão para dar o reajuste que o convier. Outro prejuízo provocado pela lei é a extinção da progressão horizontal para os educadores de Nível Médio, o professor com 3 ou 30 anos de carreira tem o mesmo vencimento inicial.
“Os educadores da rede estadual compreenderam que aceitar o índice apresentado no projeto do governo significa a total destruição da carreira do magistério que foi conquistada com muita luta há quase 40 anos”.
Ida a Assembleia Legislativa
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Após a assembleia os educadores foram a Assembleia Legislativa e comunicaram aos deputados a decisão da categoria. Em sua fala na tribuna, a deputada Ana Lúcia apresentou as decisões dos professores e ressaltou a luta do magistério por valorização, melhores condições de trabalho e por uma escola pública de qualidade social.
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