por Governo de Sergipe, Secom
Na próxima segunda-feira, 10, o Governo do Estado enviará uma proposta de reajuste salarial ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese). A decisão foi acertada durante a reunião entre o governador em exercício Jackson Barreto, e os dirigentes do sindicato dos professores, na manhã deste sábado, 8, no Palácio dos Despachos.
“Foi uma reunião proveitosa, uma iniciativa bastante democrática. Conversamos de forma muito aberta, mostramos nossos números e o sindicato de forma objetiva colocou suas propostas. Além do Sintese, temos outras categorias em greve. Vamos fazer uma análise dos números financeiros do Estado e antes da assembleia dos professores, que ocorre na tarde de segunda-feira, daremos uma resposta do que será possível o Estado atender nas reivindicações do Sintese”, informa Jackson.
No decorrer da reunião, que durou quatro horas, foi composta uma comissão de análise da folha de pagamento da Secretaria de Educação (Seed). O grupo será formado por representantes do Sintese e das secretarias de Estado de Planejamento, Fazenda e Educação.
“Atendemos uma solicitação do Sindicato e formamos uma comissão para analisar a folha de pessoal e de pagamento da Secretaria de Educação. O objetivo é alinhar possíveis distorções. Acreditamos no nosso secretário Belivaldo Chagas e trabalhamos de forma transparente, por isso vamos implantar essa comissão para que o Sintese esclareça todas as dúvidas dos professores”, afirma o governador em exercício.
Na ocasião, Jackson se comprometeu a conversar com os demais poderes - Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas do Estado [TCE/SE] e Ministério Público do Estado [MPE] - para discutir os encargos previdenciários e salariais que recaem sobre a folha de pagamento do Executivo, onerando-a. Ele explicou que essa é uma reivindicação dos servidores estaduais.
“Todos os sindicatos fizeram um apelo para que o Governo converse com os demais poderes para ver de que forma poderiam assumir a responsabilidade de seus encargos, para que isso não repercutisse na folha do Estado, inviabilizando, assim, qualquer perspectiva de melhoria salarial para as categorias. Esse é um apelo não só do Sintese, mas dos demais sindicatos representativos dos servidores estaduais. Vou tomar a iniciativa de conversar com todas as instituições sobre o limite prudencial. Precisamos da compreensão de todos para atender as reivindicações das diversas categoriais do serviço público.”
Em greve há cinco dias, os professores da rede estadual pleiteiam reajuste salarial do Piso do Magistério e a reestruturação do plano de carreira. Conforme a presidente do Sintese, Ângela Melo, nos últimos dois anos a categoria acumulou perdas salariais no escalonamento da carreira (nível médio, graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado) superior a 30%. Ângela avaliou positivamente a reunião.
“A audiência foi muito proveitosa porque o governador teve o comprometimento em recompor a carreira e em discutir o limite prudencial, no que diz respeito à aposentadoria dos servidores dos poderes legislativos e judiciário. É necessário que haja uma compreensão desses poderes e que eles assumam a aposentadoria de seus funcionários. Também formamos uma comissão para discutir o gerenciamento da folha da Secretaria de Educação, em relação ao excesso de professores fora da sala de aula. Esperamos uma resposta satisfatória sobre o reajuste salarial e segunda-feira, dia 10, faremos outra assembleia às 15horas”, declara a sindicalista
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