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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Professores da rede estadual suspendem greve

AUTOR // Caroline Santos

AUTOR // Caroline Santos

Os professores da rede estadual decidiram aceitar a contraproposta do governo e suspenderam a greve iniciada no dia 03 de junho, mas esperam que o governo reveja a questão de pagar o retroativo do reajuste de 2013 ainda este ano.

A proposta do governo consiste em: pagamento do reajuste do piso em 7,97% a partir de setembro para todos os níveis; criação de uma comissão para discutir a reestruturação da carreira; realização de estudo das folhas de pagamento para correção das distorções; discussão a partir de agosto do pagamento do retroativo de 2013, do reajuste e do passivo trabalhista do ano de 2012 e a correção de escalonamento classe a classe dos professores de nível médio.

Para a direção do SINTESE a proposta representou a abertura de um processo de negociação. “O fato de termos deflagrado uma greve, de ocuparmos a Secretaria da Fazenda nos possibilitou sermos recebidos pelo governo e uma proposta foi apresentada. A categoria nos deu a tarefa de buscar a negociação para que o retroativo seja pago ainda este ano.”, disse Ângela Maria de Melo, presidenta do SINTESE.

Comissão

A comissão é composta por cinco representantes do SINTESE e mais cinco membros do governo representando as secretarias de Educação, Fazenda, Planejamento Orçamento e Gestão, da Procuradoria Geral do Estado e da Controladoria Geral do Estado para fazer um estudo da gestão das folhas de pagamento da Educação (Fundeb, MDE, Salário Educação) para corrigir os problemas apresentados pelo sindicato e também tem como objetivo discutir e viabilizar a reunificação da carreira.

Qual a diferença entre os projetos que apresentam 6,5% e 7,97% de reajuste

A partir das dúvidas dos professores com relação aos projetos de reajuste a deputada Ana Lúcia apresentou para a assembleia a diferença entre a lei que apresenta o 6,5% de reajuste e a lei que proporá os 7,97%.

Ela esclareceu que a lei em tramitação na assembleia desde o ano passado propõe reajuste de 22,22% para o Nível Médio e de somente 6,5% para os demais níveis. Aprovando-se esta forma de reajuste a Lei 213/2011 (que separou o nível médio das demais carreiras do magistério) é implementada na sua totalidade e efetiva a destruição total da carreira do magistério.

Já com o segundo projeto todos os professores terão reajuste de 7,97% garantindo-se dessa forma o reajuste do piso na carreira dando início a um processo de reconstrução da carreira que foi destruída com a lei 213/2011 e a falta de reajuste.

Reposição das aulas

Em toda a greve, os professores discutem em suas escolas a reposição dos dias parados. Os educadores têm o compromisso com seus alunos e com o ano letivo que deve ter obrigatoriamente 200 dias de aulas.

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