Sem poder entrar, por exemplo, em um programa de proteção a testemunha - um juiz tem de continuar a julgar -, o magistrado passa a temer também por sua família.
"Juízes são seres humanos, pais, mães. O crime organizado sabe disso. É preciso que algo seja feito para que possamos trabalhar de forma independente", defende a juíza federal do Mato Grosso do Sul Raquel Domingues Corniglion, que em 2008 teve de sair às pressas de casa, entregar o filho mais velho a amigos e se mudar com marido e filho caçula para a casa de uma funcionária, após ser avisada pela Polícia Federal de que era alvo de um plano de bandidos.
No NE, até os fóruns são considerados locais inseguros
A insegurança dos magistrados não se limita ao caminho até em casa - a juíza Patrícia Acioli foi executada na frente de sua residência.
"Se o Estado não tem condição de assegurar a vida de quem tem por ofício garantir os direitos, defender a democracia e punir criminosos, o Estado está em perigo", alertou o presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe, Paulo César Macedo.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Presidente da Amase diz que "o Estado está em perigo"
Postado por Genil Bezerra às 07:19
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