O vereador Gabriel Ferreira Pinto (PSC), conhecido como Anjo Gabriel, acusou o prefeito de General Maynard, José Evangelista (PSB), de apropriação indébita do dinheiro de servidores municipais que adquiriram empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. De acordo com ele, só nas mãos de um advogado estão 22 cartas de inclusão na lista do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) com os respectivos contracheques comprovando que os valores das parcelas foram descontados pela prefeitura e não repassados para o banco.
“O pessoal está com o nome sujo por culpa do prefeito”, acusa. Além disso, segundo Anjo Gabriel, os funcionários municipais não receberam o PASEP porque Evangelista não informou a RAIS. “Ele contraria tudo o que é de responsabilidade administrativa”, critica o parlamentar.
O vereador Rodrigo Sobral reforçou a situação vexatória que esses servidores estão passando. “O prefeito chegou a dizer que a culpa era da Caixa, mas a gente não quer saber de quem é a culpa. Os funcionários pagaram suas contas em dia e agora estão passando por um constrangimento sem tamanho. Teve gente que foi fazer compras e quando passou o cartão ficou sabendo que seu nome estava no SPC. Isso é um dano moral que tem que ser reparado”, afirmou Sobral.
Anjo Gabriel completou que os problemas em General são muitos e que a Câmara precisa tomar uma providência urgente contra o gestor municipal. “Os profissionais do Programa de Saúde da Família, por exemplo, têm que se deslocar para os povoados com recursos próprios. Isso só acontece aqui, enquanto o carro do PSF, adquirido com recursos da saúde, é utilizado para outros fins como todo mundo em General sabe”, denunciou.
“Se esta Casa não agir corre o risco de, para o público, sermos taxados de vendidos. Precisamos instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que se apure a fundo todas as irregularidades na administração municipal para que não paguemos no futuro na hora do voto do eleitor”, propôs Anjo Gabriel.
Cinismo
Para a vereadores Acássia São Pedro Barbosa Sobral (PSC) a abertura de uma CPI pelo poder Legislativo teria uma força muito grande e representaria uma ação concreta “diante das irresponsabilidades, dos desmandos do prefeito que brinca de administrar pensando que tudo que ele faz é esquecido, que amanhã é um novo dia”.
“Coloque-me à disposição do vereador Gabriel, até porque ouvi sua entrevista na rádio e o senhor prefeito não teve respostas às suas perguntas. Essa questão mesmo do empréstimo, quando ele disse que já conversou pra dividir o que foi descontado, ele age com muito cinismo, leva tudo na brincadeira e não dá nenhuma resposta lógica. Trata-se de um prefeito que não tem cultura nenhuma para lidar com as pessoas. A CPI, neste momento, é louvável e nós temos prerrogativas para sua instalação”, propõe Acássia..
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