por Correio Braziliense, da redação
A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou, na Justiça, a responsabilidade da Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia e ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (Funrio) por fraudes no concurso público da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizado em 18 de outubro de 2009. A entidade foi condenada ao pagamento de multa de 5% sobre o valor total das inscrições, corrigida monetariamente e acrescida de juros. A decisão judicial pode levar à contestação da continuidade do certame, ao qual a PRF deu prosseguimento mesmo após as denúncias. A corporação, no entanto, não se pronunciou.
O concurso foi interrompido ainda no mesmo ano por suspeitas de fraude envolvendo funcionários da própria Funrio, após um mês da realização das provas objetivas. As denúncias foram levadas ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, que recomendou a paralisação da seleção. Porém, depois de uma série de investigações, o órgão entendeu que não existia problema em continuar o certame, por falta de provas suficientes comprovando o vazamento do gabarito ou do caderno de questões. O Instituto Cetro foi escolhido para substituir a Funrio na organização.
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