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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Juiz aposentado lança em Sergipe livro em que diz que "Lampião era gay e Maria Bonita, adultera"

O site oficial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Aracaju, capital do Estado de Sergipe, informa que o advogado Pedro de Morais lança seu livro 'Lampião, o Mata Sete' hoje, dia 24 de novembro, às 18h.
Já no dia 1º de dezembro, no mesmo horário, Pedro lançará seu livro na sede da OAB/SE localizada na Av. Ivo do Prado, nº 1072, São José, Aracaju.
No livro o advogado conta que o Rei do Cangaço era Gay e que Maria Bonita entrou no bando para afastar " a má fama ".
O escritor Alcino Alves Costa reagiu contra a afirmação do juiz de Direito aposentado Pedro de Morais de que Lampião era homossexual e Maria Bonita adúltera. "Lampião jamais foi gay. Aliás, em toda a história do cangaço, desde os seus primórdios, não se registra nenhum homossexual nos grupos de cangaceiros", escreve Alcino na edição de hoje do Jornal da Cidade. As insinuações de Morais, que lança amanhã o livro "Lampião, o mata sete", já foram feitas antes pelo antropólogo e fundador do grupo gay da Bahia, Luiz Mott, porém seus argumentos jamais convenceram os pesquisadores do cangaço. A pergunta que se faz é: estivesse Lampião vivo e aterrorizando o Nordeste com seu bando de jagunços, Pedro Morais, Luiz Mott e tantos outros teriam coragem de chamá-lo de boiola?
Leia mais no blog do Mendes e Mendes

O Cinform publica esta semana matéria sobre o lançamento do livro.
Eis a parte da magtéria
Título: "Lampião era boiola e não tinha não tinha capacidade de ereção"
Data: 21 de novembro de 2011/Fonte: Cinform - Capa e Pág. 05
É o que defende o escritor e juiz Pedro de Morais no livro "Lampião, o mata sete". Ele não poupa convicções de que Virgulino Ferreira da Silva erâ homossexual e que Maria Bonita, a Dona Deia, uma adúltera. "Luiz Pedro era amante dele e de Dona Deia. Existia um triângulo amoroso. Lampião não tinha capacidade de ereção".
"LAMPIÃO ERA BOIOLA E NÃO TINHA CAPACIDADE DE EREÇÃO"
Em "Lampião, o mata sete", o juiz e escritor Pedra de Morais desmistifica a imagem do Rei do Cangaço e revela detalhes da vida íntima dele e de Maria Bonita.
Poderia ser apenas mais um livro retratando a vida de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, tão difundido no imaginário popular um sertanejo pemambucano que empreendeu suas andanças e matanças pelos sertões nordestinos por uma questão, até hoje, irrevelada.
Mas o advogado Pedrade Morais, de 67 anos, resolveu empreender a sua aventura literária por um caminho alternativo e desconstrói, sem poupar afirmações de toda espécie, a imagem endeusada e, segundo ele, equivocada que se fez daquele que é amplamente conhecido como o Rei do Cangaço.
Um dos pontos nervosos do escritor em "Lampião, o mata sete" vai direto na sexualidade do casal mais famoso do cangaço; Pedro de Morais defende, com profundas convicções, que Lampião era "boiola" e que Maria Bonita, a Dona Deia, sua companheira de aventura, uma adúltera.
"LuizPedro era amante dele e de Dona Deia. Existia um triângulo amoroso. Lampião não
tinha capacidade de ereção. Em 1922 foi atingido por rnna bala que lhe rompeu a bolsa escrotàl Na verdade, era Luiz Pedro quem gozava das delícias do prazer conferido pela mulher do cangaço'' sustenta o historiador.
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O jornalista Ancelmo Gois deu destaque em sua coluna, no jornal O Globo, ao lançamento do livro do pesquisados:
Lampião era gay
Será lançado (nesta quinta-feira, 24, o livro “Lampião, o mata sete”, do juiz e pesquisador sergipano Pedro de Morais.
Polêmico, diz que Lampião era gay, e Maria Bonita só entrou no bando para afastar sua “má fama”. Há controvérsias.

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