Pior do ranking nacional elaborado pelo Estado, a perícia criminal de Sergipe virou uma "sucursal" da Bahia, onde realiza a maior parte dos exames mediante convênio. Muitas dessas análises enfrentam uma arrastada lista de espera, uma vez que a Bahia atende vários outros Estados.
E não se trata de um caso isolado. Sergipe respondeu "não" a todos os quesitos apresentados pela reportagem. No Estado, as poucas câmaras frias existentes são antigas e vivem quebrando. Adquirido em 1990, o microcomparador balístico está inutilizado. A maleta de perícia sergipana não tem notebook nem GPS, a câmera fotográfica é analógica e a trena, manual. Em vez de luz forense multiespectral, a polícia usa nas análises uma precária luz ultravioleta. "Infelizmente, até esta lâmpada está queimada", lamentou o coordenador de perícias do Estado, Adelino Costa Lisboa. Todos os demais itens estão em falta.
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