O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), ocupou a tribuna na manhã de hoje (28) para ficar solidário com os professores da rede estadual que lotavam as galerias da Casa.
O parlamentar disse que a luta da categoria é justa e, diferente do que ocorreu em 2011, o governo do Estado não vai mais fazer uso do “rolo compressor” nas votações da AL.
Venâncio fez alusão aos recentes acontecimentos que resultaram no rompimento político do governo do Estado com o grupo liderado pelos irmãos Amorim. “Desta vez os professores podem ficar mais tranquilos porque eu tenho certeza que essa Casa vai discutir mais ainda os projetos de interesses deles. Agora eu acho que o governo não vai ter como passar o rolo compressor sobre a oposição. Até porque ele não tem mais aquela maioria esmagadora e folgada. Vamos aguardar o que está por vir. Como já disse e repito: sugiro que o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) ajude o governador Marcelo Déda (PT). Empreste sua equipe de economia, de finanças e planejamento para que chegue a um bom reajuste para os servidores estaduais”, cobrou o líder da oposição.
Venâncio foi ainda mais longe e voltou a focar no reajuste concedido pelo prefeito Edvaldo Nogueira. “A inflação é a mesma! Moramos no mesmo País e no mesmo Estado. Se a PMA teve condições de dar um bom reajuste, o governo também tem. Não existe essa história de corrigir a inflação. É inconcebível isso! É como se um fizesse o deve de casa e outro não. Se não for por definitivo, que o prefeito libere o secretário Jeferson Passos para ajudar o governo. Os professores podem contar com o apoio daqueles que fazem oposição ao governo na Casa, os projetos serão debatidos e nada será empurrado goela a baixo. Vamos fazer o possível para evitar que os professores tenham seus direitos prejudicados”.
Trem da Alegria – Venâncio aproveitou a oportunidade também para destacar o parecer pela inconstitucionalidade ao projeto do Executivo, conhecido como “Trem da Alegria” e que foi de autoria do vice-presidente estadual da OAB/SE, doutor Maurício Gentil. “Ele coloca claramente aqui que é inconstitucional a contratação temporária de funções permanentes no serviço público, como nos casos de professores e profissionais de Saúde. O governo está burlando a lei para contratar cabos eleitorais. Esse projeto do trem da alegria é um abuso demasiado”.
Ne Notícias
0 comentários:
Postar um comentário