Autor // Caroline Santos
O magistério da rede estadual decidiu em assembleia realizada na
última quarta-feira, 04, no Instituto Histórico e Geográfico paralisar no dia 11 de maio. Neste dia, o SINTESE promoverá uma vigília a partir das 8h em frente ao Palácio dos Despachos onde será servida uma feijoada.
A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE e tem como objetivo cobrar do Governo Federal a implantação das emendas feitas pela sociedade civil ao Plano Nacional de Educação – PNE, pela ampliação do investimento na Educação para 10% do PIB e para implantação do piso salarial.
Assembleia
Em virtude da segunda audiência entre o SINTESE e o governador Marcelo Déda na sexta-feira, 13, os educadores deliberaram também uma nova assembléia na segunda, 16, às 9h no Instituto Histórico com indicativo de greve. Os professores esperam que o governador apresente proposta sem que ocorra alteração na carreira, uma vez que isso já aconteceu em 2009 com implementação do piso.
“O limite da categoria é dia 13, se o governador não apresentar nenhuma proposta os professores entram em greve por tempo indeterminado”, disse a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
Audiência
Na assembléia que ocorreu na tarde da última quarta-feira (04) no Instituto Histórico e Geográfico a presidenta Ângela Maria de Melo informou aos professores o que tinha ocorrido na audiência com o governador Marcelo Déda realizada no dia 02. O governador apresentou a situação econômica do Estado e disse que em primeira avaliação “o Estado não tem condição de fazer a revisão automática do piso salarial, mas é preciso verificar se há alternativas”.
Diretores do SINTESE começaram a fazer uma análise das folhas de pagamento da Educação que, finalmente, está sendo disponibilizada.
Redes Municipais
O magistério dos 74 municípios filiados ao SINTESE também vão paralisar dia 11. Atualmente 23 municípios já negociaram a revisão do piso. A exceção é o município que Estância, que apesar de alardear que paga como piso R$1200 transformou os vencimentos do magistério em subsídio, destruindo a carreira dos professores.
Há 41 municípios que pagam como vencimento inicial, R$1.024,67. Educadores de Pirambu, Capela, General Maynard, Salgado, Nossa Senhora de Lourdes e Santana do São Francisco ainda recebem o valor do piso em 2009, R$950. E em três prefeituras (Campo do Brito, Neópolis e Malhada dos Bois) os vencimentos iniciais ainda estão no patamar de 2/3 de R$950.
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