ANÁLISE 2018: Em disputa
para deputado federal, os três nomes novos com maior chance são
Gustinho, Márcio Macêdo e filho de Valmir; Fábio Henrique corre por fora
Políticos de todos os partidos avaliam que em 2018 Sergipe terá a
mais disputada eleição para deputado federal das últimas décadas.
O ex-deputado José Carlos Machado (PSDB) quer voltar à Câmara, mas
pode não ser candidato. Como todo mundo acerta e erra, Machado cometeu
dois erros graves: separar-se politicamente do atual presidente da
Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (PMDB), e do ex-prefeito de Carira
Bosco Machado (PSD).
Ao ser companheiro de chapa, sem conseguir o mesmo na gestão, do
ex-prefeito João Alves (DEM), Machado ficou longe das bases e, hoje,
sofre para reencontrar o caminho.
O deputado federal André Moura (PSC), maior nome de Sergipe em
Brasília, pode jogar a melhor oportunidade de sua vida pública fora se
não for candidato majoritário, com chances maiores para o Senado.
Sem André, sobram sete deputados federais: Adelson Barreto (PR),
Fábio Mitidieri (PSD), Fábio Reis (PMDB), Jony Marcos (PRB), Laércio
Oliveira (PSD), João Daniel (PT) e Valadares Filho (PSB).
A incógnita maior recai sobre Adelson. Pesquisas internas de vários partidos, a que NE Notícias
teve acesso, mostram desgaste por força do caso das subvenções da
Assembleia Legislativa. Não se sabe até onde sua política de assistência
aos mais necessitados pode ainda lhe assegurar as votações monstruosas
que costuma ter. Mesmo assim, não é nome para ser descartado.
Entre aqueles que não estão na Câmara Federal, é bom ficar de olho no
ex-deputado federal Márcio Macêdo, que vem com muita força de gente
grande do PT, do deputado estadual Gustinho Ribeiro (PTR) e Thalysson
(PR), filho do prefeito de Itabaiana, Valmir de Franciscisquinho.
O ex-prefeito de Nossa Senhora do Socorro Fábio Henrique (PDT) é outro que pode chegar lá.
Todos eles, e mais alguns que aqui não aparecem, fazem projeções de quantos votos precisarão para estar entre os oito eleitos.