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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Prefeito diz que Sintese usa professores como massa de manobra

Atendendo a uma convocação da Câmara Municipal, o prefeito de General Maynard, José Evangelista (PSB), ocupou a tribuna do Legislativo na noite de ontem (28), para expor as condições do município em pagar o piso nacional do magistério.
Na sessão do dia 12 de abril, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese) denunciaram o gestor de não cumprir o que havia acordado com os professores, descumprindo o que determina a legislação federal em relação ao pagamento do piso, cujo valor reajustado este ano passou para 1.187,14 por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais a profissionais com nível médio.
Evangelista aproveitou a oportunidade para criticar a forma como o Sintese tem negociado esse benefício em General. “O sindicato tem a finalidade única de melhorar a situação financeira do professor, mas o seu método, de colocar a faca no pescoço, é questionável. O Sintese acha que qualquer gestor vai tremer na base quando vai discutir pagamento do piso, mas eu nunca tremi e sempre fui às reuniões sozinho. É melhor uma discussão boa do que uma briga ruim”, afirmou.
Na opinião do prefeito, o magistério tem sido usado pelo sindicato. “Na minha visão, vocês estão sendo usados como massa de manobra”, disse, referindo-se aos professores que acompanhavam a sessão da Câmara. “Vocês são a base, não têm ideia de como funciona a cúpula. Têm uns seis que fazem parte dessa cúpula que vivem em condições fora do padrão normal para um sindicato que prega a defesa da base do professor. Vocês estão financiando isso”, advertiu Evangelista.
O socialista fez um comparativo entre o Sintese e o Sindicato dos Médicos, ao qual ele faz parte. “Meu sindicato sabe negociar. Ele não xinga prefeito e nem gestor, e temos até conseguido algumas coisas, até mesmo melhores que o sindicato dos professores, pois não agimos de forma agressiva”, analisou o prefeito.
Evangelista avisou que irá reverter o modelo de negociação com a categoria, e que estará encaminhando, nos próximos dias, um ofício ao Sintese para marcar uma reunião para reiniciar o diálogo e expor as condições da prefeitura para o pagamento do piso reajustado.
“O que acontece é que o Sintese manda um ofício determinando o local, a hora e a data que quer a reunião, mas muitas vezes o prefeito já tem compromisso e não pode, como foi meu caso. Acredito que esse mês de maio a gente consiga sentar, mas já digo a vocês, quero negociar com a menor participação da cúpula, porque ela só faz atrapalhar. Se o Sintese quer ajudar os professores de General Maynard, que fique caladinho, deixe o professor falar”, sugeriu.
O prefeito também acusou a cúpula de misturar política-partidária com educação. “É um tipo de política que não tem nada a ver com educação. Quem pensar que fazer uma educação com qualidade baixa, só pra poder respingar no prefeito, está no caminho certo, engana-se. Isso vai gerar perda de alunos, queda do repasse e, daqui a algum tempo, não teremos dinheiro nem para pagar os salários, e quando atingir o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, o único caminho será a demissão. Portanto, esse tipo de atitude respinga em vocês”, afirmou.
Mentiroso
Questionado pelo vereador Rodrigo Sobral (PSDB), sobre as declarações do sindicalista Erineto Vieira dos Santos, na sessão do dia 12, de que a prefeitura não estava pagando o piso porque o prefeito teria afirmado que a culpa é da Câmara, Evangelista foi taxativo. “Essa rapaz é um mentiroso. Eu jamais toquei nesse assunto nas reuniões com o Sintese. Essa situação do Legislativo atrapalhar foi ventilada por ele mesmo, não por mim. Não sou menino nem burro de criar um clima de animosidade entre o Executivo e o Legislativo. Ele mentiu e quis jogar o Executivo contra o Legislativo”, acusou.

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