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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Nelson Jobim cai e Dilma nomeia Celso Amorim novo ministro da Defesa

A presidente Dilma Rousseff convidou o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a assumir a pasta da Defesa. Amorim aceitou, mas a posse ainda não foi marcada.
Em uma rápida reunião na noite desta quinta-feira, o ministro Nelson Jobim entregou sua carta de demissão.
O ministro cancelou a participação em evento da Defesa na tarde desta quinta-feira e antecipou a volta de Tabatinga (AM) a Brasília para se encontrar com Dilma.
A presidente conversou por telefone com Jobim e, segundo a Folha apurou, disse a ele que, diante da polêmica criada por suas declarações, a única saída era ele pedir demissão. Do contrário, teria afirmado Dilma, não lhe restaria outra opção a não ser ela mesma demiti-lo.
O ministro tem feito declarações polêmicas e desagradado o governo. À revista "Piauí" ele disse que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece Brasília".
O ministro, no entanto, negou na tarde de hoje que tenha se referido de forma pejorativa ao trabalho das ministras.
Os trechos da entrevista foram antecipados pela coluna de Mônica Bergamo na edição da Folha desta quinta.
Após a declaração, o governo espera que o ministro se antecipe e formalize seu pedido de demissão. Considera essa a melhor alternativa. Jobim está em missão oficial a Tabatinga, ao lado do vice-presidente Michel Temer e do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).
POLÊMICAS
A situação do ministro já havia ficado insustentável nos últimos dias após a declaração de que votou em José Serra nas eleições de 2010. A revelação foi feita no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Apesar disso, Dilma preferiu não tomar nenhuma atitude em meio a uma semana politicamente conturbada.
Jobim também causou constrangimento ao Planalto recentemente, na solenidade de homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na ocasião, disse ser preciso tolerar a convivência com "idiotas", que "escrevem para o esquecimento". Ele explicou ter se referido a jornalistas, mas petistas entenderam como recado ao governo.
Fonte: Folha.com

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