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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Civilização Chinesa

A civilização chinesa é sem dúvida uma das mais antigas civilizações de que se tem notícia, mas os dados de que dispõe a História estão longe de poder corroborar a afirmação de que esta civilização seria a mais antiga do mundo. Informalmente afirma-se que esta civilização possuiria algo em torno de dez mil anos de existência, contudo tal afirmação não encontra fundamento documental algum, mas apenas especulações e um problema de datas criado em razão de uma descoberta de fósseis no norte da China e sua associação a uma suposta era glacial que, segundo alguns, teria ocorrido há cerca de vinte mil anos atrás. Nada há porém que possa confirmar tal afirmação. Outro dado curioso é o fato de serem atribuídos a esta civilização méritos por grandes legados históricos que esta antiga civilização nos teria deixado. Muitos, sem conhecerem absolutamente nada da história daquele povo, fazem apologia da sabedoria milenar chinesa, porém se tal sabedoria já pôde beneficiar eficazmente algum povo, certamente que este povo não foi a China. O que de mais antigo se pode comprovar a respeito do surgimento de uma civilização onde hoje é a atual China, data de cerca de 2000 anos AC. Alguns livros de História registram que até 1800 AC a China era habitada por tribos nômades, com referência a uma dinastia (lendária ou não) chamada de Hsia. A mais antiga das dinastias chinesas que pode ser associada ao surgimento de um estado com data verificável, é a dinastia Shang, também chamada de Yin. Esta dinastia é a primeira com história documentada da história da China. Esta dinastia teria reinado da data de 1766 AC a 1122 AC, pois existe substanciais divergências de datas na historia das dinastias chinesas. Achados arqueológicos apontam para a construção de cidades no norte da China, na parte oriental do rio Amarelo, razão pela qual foram chamados de a civilização do rio Amarelo. Estas construções foram empreendidas no período da dinastia Shang. Este povo é considerado como sendo da idade do bronze. O trabalho em bronze parece ter entrado na China por volta de 2000 AC, cerca de mil anos após a sua invenção na Mesopotâmia. Sua organização e estratificação social existia em uma confederação cidade-estado, composta de um rei, oficiais e o povo. O governante pertencia à dinastia Shang cujo reinado se estendia a partir da planície do norte da China até onde hoje é a província de Shantung. A sociedade era fundamentalmente agrícola, possuindo, porém, um largo exército. A arte Shang consistia de bronze, cerâmica e de ornamentos de jade, e neste período desenvolveram um sistema de escrita pictográfico ou seja, as palavras eram representadas por desenhos, tendo como remanescentes apenas os inscritos em bronze e em ossos de oráculos. Posteriormente desenvolveu-se um método de escrita ideográfico mais complexo, que mais se aproxima da escrita chinesa dos anos mais recentes. Os Shangs eram adoradores da terra e de outras deidades da natureza para as quais ofereciam sacrifícios humanos e comunicavam-se com o sobrenatural através de oráculos de ossos. Os Shang adoravam também uma figura a que chamavam de Shang Ti, ou senhor no alto. Este deus reinava sobre outros deuses inferiores da natureza, do sol, da lua, do vento, da chuva, etc...Shang-Ti, segundo eles, também governava as atividades humanas bem como o universo material. Esta dupla função iria na dinastia Chou ser atribuída a uma figura mais abstrata chamada de tien ou céu. A segunda dinastia, Chou, 1122-221 AC, governou a China por quase mil anos estabelecendo características políticas e culturais políticas que seriam identificadas com a China pelos dois mil anos seguintes. As investigações sugerem que se tratava de um povo bárbaro seminômade que habitava o extremo ocidental da planície do norte da China. Era um sistema composto por uma série de estados feudais sem um governo centralizado. Ao se examinar o comportamento social chinês deste período o que vemos é uma civilização bárbara, desorganizada, sem leis gerais onde prevalecia um estado de constante anarquia. Embora seja dito que os Chou nunca exerceram um reinado centralizado, os estados feudais os reconheciam como autoridade real dando-lhes participação em suas terras. A ausência de um governo centralizado neste período explicaria, em parte, a substancial diversidade étnica e lingüística do povo chinês. Este período foi bastante marcante na história da China, onde o ferro foi introduzido, bem como sistemas de irrigação incrementando as safras e colheitas. A cunhagem foi introduzida, bem como os pauzinhos chineses na alimentação. Foi nesse período que surgiram as escolas do Confucionismo, Taoísmo e Legalismo. O Taoísmo ( de Tao, que em chinês significa passagem) deriva em grande parte do Tao-te-ching, um texto atribuído a Lao Tzu, escrito, provavelmente, em meados do século III AC , sendo uma mescla de doutrinas políticas, filosóficas e religiosas com um forte elemento alquimista e com muitas características adotadas do budismo hindu. Foi adotado por Confúcio como regra filosófica e posteriormente difundido por vários de seus discípulos, os quais se dividiram em pelo menos 8 seitas diversas. O Taoísmo desenvolveu um vasto panteon de deuses locais, ordens monásticas e mestres. Encabeçando a grande lista de deidades a serem adoradas está o imperador Jade. Diretamente abaixo deste está o imperador da montanha do leste. Durante os anos de sua história o Taoísmo proveu bases para o desenvolvimento de várias sociedades secretas chinesas, razão pela qual, o Taoísmo foi proscrito da China logo após o estabelecimento do regime comunista dos anos cinqüenta. Este sistema filosófico-político-religioso é ainda praticado em algum grau na China moderna, Honk-Kong e Macau. A subseqüente dinastia dos Chin (221-206) AC, estabeleceu o primeiro grande império chinês. Chin é a origem da palavra China. Estabeleceram as fronteiras e o sistema administrativo básico que seria posteriormente seguido por todas as outras dinastias chinesas. A história da China é tradicionalmente vista como um processo contínuo de desenvolvimento com marcadas tendências repetitivas. Seu sistema de governo é tido como o mais marcial dos estados chineses. O sistema dos Chin era centralizado, possuindo um rígido sistema de leis aplicado a todo o país. Para governar este vasto território, Shih Huang Ti instituiu um rígido governo e padronizou o sistema de escrita. Foi neste período que começou a construção da grande muralha da China. A dinastia seguinte, Han, (206 A.C. a 228 A.D.), foi a segunda grande dinastia imperial chinesa. Fundada por Liu Pang, um homem de nascimento humilde, que liderou uma rebelião contra a opressiva polícia da dinastia Chin. O período dos três reis (220AC a 65 AD), abriu quatro séculos de guerra entre estados menores. Neste período consolidou-se de maneira forte a influência hindu dentro da China, com a disseminação do Budismo e com a introdução da medicina, matemática e astronomia hindus provenientes da Índia. A arte deste período é fortemente marcada pelas pinturas de figuras associados ao Budismo. Seguiram-se outras dinastias, Sui e Tang, até o surgimento da pólvora para fins militares no período da dinastia Sung e das guerras com o mongol Gen Gis Kan cujo neto Kublai Kan fundou a dinastia Yüan (1271 a 1368) mantendo as instituições chinesas. Em fins da idade média (séc. XIV) surge a dinastia Ming que procura restaurar a cultura chinesa antiga até que passam a conviver com a cultura européia, em razão dos assentamentos portugueses em Macau no séc. XV. Enquanto isso o povo Manchu avançava pelo sul nos sécs. XVI e XVII, vindo estes a conquistar completamente a China em torno de 1644 com o estabelecimento de uma nova dinastia, a Ching (Manchu) que se estendeu até 1912. A dinastia Ching opôs resistência à chagada dos estrangeiros europeus em seu território, o que contrariou os interesses comerciais britânicos o que ocasionou a famosa guerra do Ópium (1839 a 1942), conseguindo a Grã-bretanha obter concessões e estabelecer sua extraterritorialidade. O regime Ching enfraquecido por problemas internos se tornou ainda mais debilitado pelas intervenções européias, pela devastadora rebelião Taiping e pelos sucessos militares japoneses na guerra sino-japonesa. A Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América promoveram uma política de portas abertas através da qual todas as nações poderiam ter acesso ao mercado Chinês, o que resultou em uma divisão da China em diferentes áreas de influência. Sun yat-sem liderou uma revolução que acabou por derrubar o regime dos Chin e em 1911 foi estabelecida uma república. Sun, o primeiro presidente, renunciou em 1912 em favor de Yüan Shih-kai, comandante do poder militar. Yüan estabeleceu um regime repressivo que levou os seguidores de Sun a rebeliões esporádicas. Na segunda guerra mundial o Japão confiscou domínios alemães na província de Shandong, e apresentou à China as suas vinte e uma demandas, desenhadas para tornar a China em um protetorado japonês. Forçada a aceitar uma versão modificada destas demandas, a China nunca as ratificou em sua legislação. Em 1921 havia sido fundado o partido comunista chinês, recebendo apoio da, hoje desintegrada, União Soviética. Em 1926 Chiang Kai-shek liderou o exército dos kuomitang o que deu início a uma longa guerra civil entre comunistas e kuomitangs. Em 1930 foi estabelecido um governo comunista mas Chiang continuou suas campanhas militares, e o Japão, aproveitando-se das dissidências internas da China, ocupou a Manchúria em 1931. Em 1941, com o ataque japonês aos EUA e a bases britânicas na Ásia, a china recebeu ajuda dos EUA e a guerra com o Japão terminou. Porém o fim da ameaça japonesa e a abolição da extraterritorialidade não trouxeram paz ao país. As hostilidades entre os nacionalistas e comunistas chineses precipitou uma guerra em larga escala. Em um ambiente de pesada inflação, repressão policial e fome, grande parte do povo acabou perdendo sua confiança no regime nacionalista chinês e o apoio ao regime comunista cresceu. Beijing passou ao controle comunista em 1949 sem nenhuma batalha. Em 1 de outubro de 1949 os comunistas proclamaram um governo central popular. Era o início da era de Mao.
A imigração chinesa no Brasil teve início em 1810, quando Portugal organizava em sua colônia de Macau a vinda dos primeiros chineses para o país. Depois, eles vieram para desenvolver o cultivo do chá em São Paulo e para trabalhar na implantação da ferrovia no Rio de Janeiro, capital do país na época.
A primeira entrada oficial de chineses em São Paulo ocorreu em 15 de agosto de 1900. O grupo era formado por 107 pessoas que, viajando no vapor Malange, procedente de Lisboa, desembarcou no Rio de Janeiro, sendo conduzido em seguida para a Hospedaria de Imigrantes na cidade de São Paulo.
Porém, o grande fluxo da imigração chinesa de deu a partir da década de 1950. Os principais motivos dessa migração foram as guerras que estavam ocorrendo na China, e que ocasionavam a falta de alimentos no país.
Os dois principais problemas enfrentados pelos imigrantes mais antigos foram, em primeiro lugar, a dificuldade em aprender o português e, em segundo, a dificuldade de conseguir emprego. Contudo, eles se aplicavam em aprender a língua, pelo menos o mínimo, para se comunicar com os brasileiros e arranjar trabalho.
As contribuições da comunidade chinesa em São Paulo são inúmeras. Além dos restaurantes típicos, eles trouxeram a técnica da acupuntura, as artes marciais, o horóscopo chinês, contribuições no campo da medicina e incorporaram os fogos de artifício na cultura do país que os acolhera, entre tantas outras. Muitos chineses atualmente comandam pastelarias e operam pequenas lavanderias familiares.
Estima-se que atualmente vivem no Brasil cerca de 200 mil chineses e descendentes, dos quais um número superior a 130 mil moram em São Paulo.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_chinesa_no_Brasil"
Na cultura chinesa os valores tradicionais eram derivados da versão ortodoxa do confucionismo, que era ensinado nas escolas e fazia até parte dos exames da administração pública imperial. Os líderes que dirigiram os esforços para mudar a sociedade chinesa depois do estabelecimento da República Popular da China em 1949 foi elevado na antiga sociedade e foi marcado com seus valores. Embora fossem revolucionários conscientes, não tiveram nenhuma intenção de transformar a cultura chinesa completamente. Como administradores práticos, os líderes do partido comunista chinês buscaram mudar alguns aspectos tradicionais, como a posse da terra e a educação rural, enquanto conservam outros, como a estrutura familiar. As mudanças na sociedade chinesa foram menores e menos consistentes do que as reivindicações dos porta-vozes oficiais.
Culinária da China
A China tem umas das mais ricas heranças da culinária do planeta. A comida chinesa sólida é degustada com pauzinhos chineses (hashis)e os líquidos com uma colher larga e plana (normalmente de cerâmica). O chinês considera ter uma faca na mesa muito selvagem, assim a maioria dos pratos são preparados em pedaços pequenos, prontos para serem escolhidos e comidos. A comida chinesa é diferente da comida ocidental onde a proteína de carne é o prato principal de uma refeição, uma fonte de carboidratos (arroz, talharim) são normalmente o ingrediente principal de uma comida chinesa. Por causa da extensa e variada natureza da China, a culinária chinesa pode ser dividida em muitos estilos regionais diferentes.
Cultura do Chá na China
A cultura do chá chinês se refere aos métodos de preparação do chá, o equipamento usado para fazer chá e as ocasiões em que o chá é consumido na China.
O chá é uma bebida popular desde dos tempos antigos da China. Era considerado uma das sete necessidades diárias, sendo as outras a lenha, o arroz, o óleo, o sal, o molho de soja, e o vinagre. A cultura do chá na China difere daquelas da Europa, Reino Unido ou Japão em tais coisas como nos métodos de preparação, métodos de degustação e nas ocasiões em que é consumido. Até nos dias atuais, em ambas as ocasiões, casuais e/ou formais chinesas, o chá é regularmente bebido. Além de ser uma bebida, o chá chinês é usado em medicamentos herbários e na culinária chinesa.O chá chinês é usado principalmente em rituais de cura ou em reuniões.
A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu 2,2 trilhões de dólares em 2006, fazendo deste país a quarta maior economia do mundo. Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente 13% da economia mundial.
Vejamos os principais dados e características da economia chinesa
Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado
A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos. É o maior produtor mundial de milho e arroz.
Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade
Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica
Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes
Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo
Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo.
Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.
Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.
Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países;
A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.

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