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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Líder discorda de análise negativa que professores fizeram sobre o governo Déda

Um documento elaborado por trabalhadores da educação em Sergipe após a participação num congresso estadual da categoria serviu de pauta para que o líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Venâncio Fonseca (PP), reforçasse suas criticas direcionadas ao governo de Marcelo Déda. No documento os trabalhadores ligados a um agrupamento do Partido dos Trabalhadores apontam supostos erros administrativos e criticam ferozmente a atuação do executivo estadual.
Para o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), é normal a discussão feita por uma categoria de trabalhadores, mas neste caso os exageros são evidentes. "Trabalhadores têm o direito de fazer a análise que desejar sobre o nosso governo e eu respeito a autonomia, não só dos professores, como de qualquer outra categoria. Mas nem por isso devo concordar, porque não existe convencimento em vários pontos abordados", disse.
"Não vou tecer comentário sobre o documento nem tomar como parâmetro para a visão que tenho sobre o nosso governo. Respeito, mas não tomo como parâmetro", advertiu Gualberto, lembrando que nos partidos de esquerda existe a pluralidade dentro das discussões. "E esse é o ponto mais forte do Partido dos Trabalhadores, que é o direito de divergir, discutir e defender teses diferenciadas diante de uma certa conjuntura política", garante o parlamentar petista.
Francisco Gualberto também adverte para o fato de o documento citado ter sido elaborado para discussão interna dentro do agrupamento Opção de Esquerda, o que não justifica a exploração feita pela oposição ao governo. "Pelo menos no nosso agrupamento, o PT Classista, esses documentos não são para divulgação pública. São para análise interna, mas não sei de que forma o deputado Venâncio conseguiu", disse.
Em relação ao conteúdo do documento, até então desconhecido do próprio Gualberto, ele assegurou que discorda de vários pontos apresentados e assume desde já que é a favor da reeleição de Marcelo Déda, um dos itens questionados pelos professores. "Não existe pecado nisso. Precisamos fazer isso, porque não é possível consertar este Estado todo em quatro anos de mandato, diante do que encontramos", defendeu.
Sobre projetos de desenvolvimento do Estado, o líder respondeu lembrando que justamente nesta terça-feira a secretária do Planejamento, Lúcia Falcon, apresentou o programa 'Desenvolver Sergipe', que trata-se de um plano de desenvolvimento sustentável para os próximos 10 anos. "Significa dizer que nosso governo não olha somente para o seu umbigo". O deputado falou ainda sobre o superávit registrado pelo atual governo no final deste segundo ano de mandato.
"O fato de o Estado ter dinheiro em caixa é positivo. Em dezembro de 2006 os cofres deste Estado estavam com o saldo zero de recursos. Recebemos com R$ 11 milhões em caixa, mas R$ 11 milhões a pagar. Portanto, saldo zero", explicou Gualberto. "Hoje temos R$ 974 milhões de superávit, mas corresponde ao montante do Estado relativo aos vários poderes. Todo mundo sabe que este não é um dinheiro à disposição do Estado para investimentos aleatórios".
Ainda sobre o documento, o deputado considera "equívoco de análise" misturar fundações estatais de direito privado, na área da saúde, com o programa de parceria público-privado. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As fundações não têm qualquer tipo de participação direta ou indireta de iniciativa privada no Estado. É totalmente estatal. Já o outro é um projeto de parcerias mesmo".
Quanto ao magistério estadual, que originou o polêmico documento, Francisco Gualberto disse que os avanços no governo Marcelo Déda são evidentes. Entre eles, o aumento no valor de interiorização, reestabelecimento da progressão automática, aumento da regência de classe, preparação do projeto de gestão democrática, que está prestes a ser votado na Assembléia, entre outros.

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