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sábado, 20 de dezembro de 2008

Sobe para 12 o número de mortos em decorrência das chuvas em Minas Gerais

BELO HORIZONTE - A Defesa Civil do Estado de Minas Gerais divulgou boletim, nesta sexta-feira, informando que subiu para 12 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingem o Estado. Além das mortes, são 23.796 desalojados e 4.234 desabrigados. Não há registro de desaparecidos.

Nas últimas 24 horas, a Defesa Civil do Estado registrou quatro ocorrências relevantes. Uma delas, em Betim, foi o transbordamento do rio Paraopeba, que ocasionou diversos alagamentos em toda a cidade. As águas subiram quatro metros em apenas cinco horas, segundo testemunhas. Após os alagamentos, 179 foram desalojadas e 54 residências danificadas.

Outra enchente registrada pela Defesa Civil nas últimas 24 horas aconteceu na cidade de Belo Vale, também atingida pelo transbordamento do rio Paraopeba. A BR-422 teve uma parte destruída e agora o município está isolado.

Ainda em Minas, só que na cidade de Piranga, a prefeitura da cidade comunicou o transbordamento do rio Piranga, que causou inundações e invadiu residências. Em Caraguases, outra enchente causou a última morte registrada pela Defesa Civil.


No Estado, já são 41 municípios em estado de emergência. O número de casas danificadas é de 13 mil e outras 133 foram completamente destruídas pelas enchentes e deslizamentos. A previsão para esta sexta-feira é de mais chuva. O boletim meteorológico da Defesa Civil informou que uma nova frente fria reforça as áreas de instabilidade e que o tempo permanece chuvoso no sul e no oeste de Minas Gerais, na Zona da Mata e na Grande Belo Horizonte.


Rio de Janeiro

As chuvas também atingem o Estado do Rio de Janeiro. De acordo com dados da Defesa Civil desta sexta-feira, são 30.036 pessoas desalojadas e 2.155 desabrigados nas regiões Norte e Noroeste Fluminense. Estes números subiram bastante em relação ao último boletim divulgado por causa das chuvas que atingiram o município de Santo Antônio de Pádua, deixando 400 desabrigadas e 20 mil desalojados na cidade.

Blog Miracema

Rua da cidade de Laje de Muriaé, uma das mais atingidas pelas chuvas

Além de Santo Antônio de Pádua, outros municípios bastante afetados pelas chuvas nos últimos dias são Itaperuna e Laje do Muriaé, que decretaram, nesta quinta-feira, situação de emergência. Laje do Muriaé, onde o Rio Muriaé está acima do nível normal, tem 1,5 mil desalojados e 254 desabrigados. Já Itaperuna tem 815 desalojados e 51 desabrigados.

Outros municípios onde moradores tiveram que deixar suas casas foram: Cardoso Moreira, Natividade, Itaocara, Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Italva, Porciúncula, Campos dos Goytacazes e Cambuci. Estes municípios estão sofrendo com alagamentos, mas não há registro de desabamentos, de acordo com a Defesa Civil.

A previsão é de que as chuvas continuem no Estado e a orientação da Defesa Civil é para que os moradores evitem as áreas de encosta.

Espírito Santo

Duas comunidades rurais da cidade de Ibitirama, no interior do Espírito Santo, estão isoladas devido às fortes chuvas que atingem o município há cinco dias, segundo informações da secretaria de Obras fornecidas nesta quinta-feira. Pelo menos oito famílias foram atingidas, mas a perspectiva, segundo o órgão, é de que esse número chegue a dez.

As pontes que ligavam o centro da cidade às comunidades foram inundadas devido ao aumento do nível do braço direito do rio Norte, que subiu em quase sete metros. O encarregado geral de obras, Gilmar Nantet, afirmou que as estruturas das pontes, mesmo com o efeito da água, não foram afetadas e não há risco de ruírem.

Ainda de acordo com Nantet, a Defesa Civil estadual fará uma visita à cidade nesta sexta-feira, para vistoriar uma encosta que deslizou na cidade.

Santa Catarina

Em outro Estado atingido pela chuva, Santa Catarina, outros três óbitos foram registrados nesta quinta-feira. Os três morreram no Morro do Baú, na cidade de Ilhota, segundo a Defesa Civil, e ainda não foram identificados. No total, agora são 131 mortos e 22 desaparecidos.

No Estado, 27.236 pessoas continuam desalojadas - as que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares - e 5.737 desabrigadas - as que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos.

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