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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Origem do Povo Japonês


Não existem ainda conclusões definitivas sobre a origem do povo japonês. Pesquisas e estudos continuam a revelar fatos e aspectos arqueológicos e históricos até então insuspeitos. Por exemplo, em 1949, um jovem de nome Chuyo Aizawa descobre, numa estrada da aldeia de Iwajuku, na província de Gumma (Gumma-Ken), numa camada de solo da fase final da época diluviana (há mais de 10 mil anos), um objeto de pedra lascada. Desde então, em mais de cem localidades, espalhadas de Hokkaido até Kyushu, encontraram-se objetos de pedra lascada.Tais descobertas demonstram que o Arquipélago Japonês há mais de 10 mil anos é habitado pelo homem. Depois do achado de Iwajuku, outras pedras lascadas com idade mais antiga, de 150 mil a 240 mil anos, se descobriram em Fujiyama, de Gumma-Ken e outras localidades.Em 1967, na vila de Hoshino, Tochigi-ken, descobrem-se não só objetos de pedra lascada como também restos de habitações de homens primitivos.De onde procedem esses primitivos habitantes do Japão? Existe alguma relação entre eles e os nipônicos atuais? Arqueólogos e antropólogos pesquisam estes e outros problemas de grande interesse para todos os estudiosos da história, ou melhor do da pré-história do Japão. Mas até agora não se chegou a qualquer resultado definitivo.Estudos eológicos fazem supor que há até cerca de 10 mil anos (que corresponde à fase final da época diluviana) o Japão esteve ligado ao continente asiático, tendo o atual mar do Japão como uma espécie de mar interior. Acredita-se que os dois extremos do que seria então o Japão estariam ligados às terras do continente. Fósseis de rinocerontes e elefantes das espécies existentes no continente encontram-se em muitos pontos de Norte a Sul do país.Com a a ocorrência de depressões geológicas, como a formação do mar da China Oriental, as terras nipônicas se separam do continente, constituindo-se finalmente, há uns oito mil anos, o atual Arquipélago com as quatro principais ilhas de Honshu, Kyushu, Shikoku e Hokkaido e outras milhares de ilhas e ilhotas.Não se conhecem ainda todos os pormenores da vida daqueles primitivos habitantes do Japão. Pesquisas de restos arqueológicos mostram que eles não possuem residência fixa, migram constantemente à procura de alimentos (caça, pesca, frutos do mato).Inexistem confecções de barro nas terras onde surgem objetos de pedra lascada. Prova isso que os habitantes ignoram a técnica de fazer objetos de barro. Mas conhecem o uso do fogo e de lanças para a caça. Ainda não sabem fazer o arco e a flecha.Estudos feitos no pós-guerra comprovam que o Japão tem sua idade paleolítica que dura mais de 200 mil anos.Finda a idade paleolítica, inicia-se, há cerca de 10 mil anos, a neolítica ou de pedra polida, em toda a Terra. Também no Japão se inicia há cerca de 7.500 anos o uso da pedra polida e a confecção de objetos de barro (argila).No período neolítico o Japão fica isolado do continente, pois então não existem embarcações capazes de fazer viagens entre o Arquipélago e o continente. Durante vários milhares de anos vive sem contato com a cultura continental.Os habitantes prosseguem no seu modo de viver da época anterior, ou seja, vivem de frutos do mato e de caça e pesca. E, paulatinamente, com esforço próprio, criam e desenvolvem uma cultura neolítica.Surgem então objetos de pedra polida e de barro. Em várias regiões do Japão encontram-se, às vezes, em colinas voltadas para o Sul, conchas brancas e ossos, em meio às plantações. São restos de conchas e ossos que formam os sambaquis. Nestes, além de restos de conchas, mariscos, ossos de peixes e animais, vêem-se vários tipos de instrumentos usados pelos homens da época. Pelo estudo dos sambaquis e de objetos neles encontrados podemos saber algo sobre os meios de vida dos primitivos habitantes do Arquipélago.Além da pesca e da caça, as frutas do mato constituem os principais alimentos. Já usam flechas com pontas de pedra e caçam javalis e veados para sua alimentação. Catam conchas nas praias, usam arpões e anzóis toscos feitos com pedaços de ossos de animais. Para cozinhar ou guardar comidas empregam potes e vasos de barro.Esses vasos ou potes de argila denominam-se de tipo ou estilo jômon (marca de corda ou esteira). Este nome se deve à freqüencia com que se encontram marcas de cordas ou esteiras nos potes e vasos da época. Constitui uma característica cultural dos habitantes do Japão dessa fase. Por isso a idade neolítica japonesa é chamada pelos arqueólogos de época jômon.Além do uso prático, aqueles objetos servem também para ornamentação. Os desenhos assumem feições exageradas, de tão elaborados.Quando o homem da idade da pedra inventa vasos, queimando argila, realiza um avanço intelectual considerável, pois não se limita mais a usar pedras encontradas na natureza. Uma característica do período neolítico japonês é precisamente a cultura jômon. Observe-se de passagem que os vasos dos índios marajoaras do Pará se assemelham, com sua diversidade de desenhos e relevos, com os vasos jômon.Já então os japoneses primitivos possuem residências temporárias em determinados lugares. Antes moram em cavernas ou sombra de rochas. Trata-se de casas cobertas de palha e sem soalho, erguidas em cavidades rasas feitas na terra. Apresentam forma quadrada ou retangular, com os cantos arredondados. Esta forma grosseira de habitação continua a ser usada durante muito tempo pelos camponeses, mesmo após a formação do Estado Yamato.Os primitivos japoneses ignoram durante milênios a agricultura. Nem sabem domesticar ou criar animais. Formam pequenas aglomerações de casas por curto espaço de tempo. No fim da época neolítica as concentrações se tomam maiores, diversificam-se os instrumentos de argila, pedra, ossos, etc., segundo se infere de restos encontrados nos sambaquis.Numa sociedade como essa, em que a vida econômica se estriba na caça, pesca e frutos naturais, somente uma união entre seus membros pode assegurar a sobrevivência da comunidade. Todos trabalham juntos, os instrumentos necessários às atividades econômicas constituem propriedade comum. Não há diferença entre ricos e pobres. Observando-se o modo de enterrar os mortos e os objetos da época, verifica-se a inexistência de diferenciação de classes. Todos são sepultados do mesmo modo.Os mortos, enterrados sem caixão, têm os braços e pernas dobrados, às vezes com enormes pedras sobre o peito. Inexiste o túmulo propriamente dito.As famílias não se isolam da comunidade. E ainda não nasceu a idéia de culto dos antepassados, que em épocas posteriores se torna uma das características marcantes da cultura nipônica. Os homens formam uma comunidade primitiva de elementos ligados por parentesco. Constituem-se em grupos que não chegam a ser tribos (porquanto não possuem caciques). Acreditam em certas formas de magia, segundo se deduz das imagens de deuses e grandes macetes de pedra, provavelmente usados em feitiçarias.Na vida baseada na pesca, caça e algumas atividades extrativas, os homens temem ao extremo a violência da natureza. Isso porque ainda não possuem nenhum meio de se defender contra as forças naturais.Os japoneses do período jômon acreditam que o sol, a lua, as estrelas, o trovão, o tufão, rios, montes, árvores, animais e aves possuem alma. Mudanças de estação, repentinas anomalias de condições atmosféricas, crescimento e morte de vegetais, todos os fenômenos se lhes afiguram sobrenaturais, não conhecem suas causas. Por isso, por temor e medo, criam cultos a rochas, árvores gigantes ou animais mais fortes do que o homem. Surge o culto à magia.Para se proteger das iras das almas ou delas se livrar criam a feitiçaria.Daí nasce uma série de tabus, que se arraiga na alma do povo nipônico por muitos séculos. Segundo Zempati Ando, os tabus constituem características importantes da cultura antiga do Japão. E que permanecem por muito tempo no fundo do caldo cultural da raça, chegando até nossos dias.Não se esclareceu ainda se os homens da idade neolítica descendem ou não da paleolítica, ou se por algum motivo estes desaparecem e em seu lugar surgem os neolíticos. Ou ainda se forma uma nova raça resultante do caldeamento do homem paleolítico com o neolítico.Ao que parece, os ancestrais dos neolíticos procedem uma parte do norte, isto é, da área setentrional da Ásia, via Sacalina e Hokkaido ou ainda península coreana; outra provém do sudeste asiático, via marítima, passando pelas ilhas Ryukyu (Okinawa). E seus descendentes, vivendo sem contato com o exterior durante milhares de anos, pela miscigenação, formam uma raça nova, ou seja, o protótipo do atual povo japonês. E ao mesmo tempo criam uma língua comum, que seria o japonês original.Aliás o problema da origem do idioma nipônico constitui igualmente um enigma, achando-se em fase de intensos estudos, pesquisas e debates. Os dois problemas, a origem do povo japonês e da sua língua estão intimamente entrelaçados, e provavelmente quando se decifrar um, o outro será naturalmente solucionado.Pela sua fonética e fraseologia, o idioma nipônico pode ser considerado de origem altaica (norte), mas o seu vocabulário contém, segundo os estudiosos, influência de línguas polinésias (sul).Nas regiões mais afastadas do norte e sul vivem tribos de raças diferentes consideradas bárbaras pelos japoneses antigos. Assim, na região de Kanto e Ou vivem os ezo, ancestrais dos atuais ainus e no extremo meridional de Kyushu habitam os kumaso também chamados hayato que parecem pertencer à raça indonésia. Esses dois grupos de povos são conquistados aos poucos pela Corte de Yamato (já na fase histórica) mediante expedições sucessivas. Na mitologia, nos hábitos e costumes e no físico dos japoneses se notam elementos originários do norte e do sul. Estes fatos constituem a base para a formulação da teoria de que o povo japonês resulta da mistura de raças oriundas do continente asiático, do norte e do sul. Texto extraído do livro: Japão Passado e Presente, de José Yamashiro Aliança Cultural Brasil- Japão
Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Japão
A cultura do Japão foi desenvolvido através da religião nativa do país, o xintoísmo, que posteriormente sofreu influencias da cultura da China, através da imigração de monges chineses que vieram ao país há mais de dois mil anos. Os chineses introduziram o cultivo de arroz, as cerimônias, a cozinha, a escrita, o budismo etc. Após séculos de isolamento, desde meados do século 20 o Japão se abriu para a influência da cultura ocidental, sendo hoje em dia um país com muitas características ocidentais.

Japoneses no Brasil
A imigração japonesa ao Brasil teve início oficialmente em 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru aportou no Porto de Santos, trazendo 781 lavradores para as fazendas do interior de São Paulo. A maior parte dos imigrantes chegou no decênio 1925-1935. O fluxo cessou quase que totalmente no fim dos anos 50, contando-se quase 200 mil japoneses estabelecidos no país. Estima-se que haja cerca de 1,5 milhão de descendentes de japoneses no Brasil, cuja imensa maioria reside no estado de São Paulo (capital e municípios como Mogi das Cruzes, Osvaldo Cruz ou Bastos) e no norte do Paraná (municípios como Curitiba, Maringá, Assaí ou Londrina). Há também pequenas coletividades no Pará, atraídos inicialmente pelo cultivo da pimenta do reino.
Os descendentes de japoneses chamam-se nikkei, sendo os filhos nissei, os netos sansei e os bisnetos yonsei. Os nipo-brasileiros que foram ao Japão trabalhar a partir do fim dos anos 80 são denominados dekassegui.

Economia do Japão
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Moedas de Iene
A economia do Japão é a 2ª maior do mundo (a maior é a economia dos Estados Unidos). As principais atividades econômicas do Japão circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kiushu. Para encurtar a distância entre as ilhas, a engenharia japonesa construiu dois túneis e uma ponte entre Honshu e Kiushu. Entre Honshu e Shikoku, duas grandes pontes também estão sendo construídas e um imenso túnel, com 54 km de extensão, liga Honshu e Hokkaido.

Formação da economia
Cerca de 80% do território japonês apresenta relevo montanhoso. As montanhas das ilhas Honshu, Shikoku e Kiushu exibem uma vasta vegetação tropical. A ilha de Hokkaido é coberta por taiga. Essas condições permitiram uma intensa utilização da madeira, inclusive para a construção de embarcações.
Embora a maior parte do território japonês apresente relevo montanhosos, a cultura tradicional é a plantação de arroz (rizicultura), mas há muito tempo que o país também se dedica à pesca, explorada simultaneamente por pequenas e grande empresas. Pequenos portos para pesca são encontrados em toda a sua área costeira, principalmente no litoral do Oceano Pacífico, cujas águas são mais piscosas.
Até metade do século XIX, a rizicultura foi a principal atividade econômica do Japão. Isso mostra o espírito trabalhador do povo japonês, que ao longo da história precisou conquistar um meio natural inóspito particulamente para as atividades agrícolas. Apenas 16% do território japonês é formado por planícies, onde a atividade agrícola é mais fácil.
A rizicultura transformou a planície de Kanto na zona mais densamente povoada do país. Isso garantiu um mercado consumidor para a indústria que se estabeleceu na era Meiji.
A ocorrência de quatro estações do ano nitidamente marcadas é responsável pelo fornecimento do calor e da humidade que a cultura do arroz exige. Além disso, o emprego de irrigação constante favorece o seu desenvolvimento.

Industrialização
As indústrias se concentram no litoral e a ilha de Honshu possui o maior parque industrial: Tóquio, Nagoya, Osaka formam uma imensa Megalópole. O japão é extremamente dependente de matérias-primas estrangeiras(mais de 90%). Pequenas reservas de cobre, zinco, chumbo, e carvão mineral, pequenas quedas d'água, sua energia vem das usinas nucleares.
Organização da economia
O sistema japonês de gestão da economia apresenta características muito peculiares. Ainda que a participação direta do Estado nas atividades econômicas seja limitada, o controle oficial e sua influência sobre as empresas são maiores e mais intensos que na maioria dos países com economia de mercado. Esse controle não se exerce por meio de legislação ou ação administrativa, mas pela orientação constante ao setor privado e pela intervenção indireta nas atividades bancárias. Existem, também, várias agências e departamentos estatais relacionados com diversos aspectos da economia, como exportações, importações, investimentos e preços, assim como desenvolvimento econômico. O objetivo dos organismos administrativos é interpretar todos os indicadores econômicos e responder imediatamente e com eficácia às mudanças conjunturais. A mais importante dessas instituições é a Agência de Planejamento Econômico, submetida ao controle direto do primeiro-ministro, que tem a importante missão de dirigir dia a dia o curso da economia nacional e o planejamento em longo prazo.
De maneira geral, esse sistema funciona satisfatoriamente e sem crises nas relações entre governo e empresas, devido à excepcional autodisciplina dos empregados japoneses em relação às autoridades e ao profundo conhecimento do governo sobre as funções, necessidades e problemas dos negócios. O ministro da economia e o Banco do Japão exercem considerável influência nas decisões sobre investimentos de capital, devido à estreita interdependência entre as empresas, os bancos comerciais e o banco central. A "Ferrovias Nacionais Japonesas" é a única empresa estatal.
O Japão faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.

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