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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Medicina comprova benefícios do sexo para a saúde

Medicina comprova benefícios do sexo para a saúde

Todo mundo riu quando o ministro da Saúde receitou sexo cinco vezes por semana para ajudar a prevenir contra os perigos da hipertensão. Você vai ver agora que sexo - feito regularmente - é um santo remédio.

Afinal, até que ponto fazer sexo ajuda no controle da hipertensão?

“Na verdade, o sexo ajuda a diminuir o grau de ansiedade, que está profundamente ligada à pressão arterial, assim como o peso corporal”, explica o cardiologista Carlos Scherr.

O que será que acontece com o nosso organismo na hora H? Para saber isso, um casal passou por uma experiência. Leandro e Aretuza foram monitorados durante uma relação sexual.

“Primeiro, colocamos dois equipamentos. Um equipamento vai medir a frequência cardíaca – o número de batimentos e o ritmo do coração. O outro equipamento vai medir a pressão arterial. Ajuda a saber exatamente o que acontece quando eles iniciam, chegam ao orgasmo e depois, com relação a esses parâmetros”, adianta Scherr.

O casal só não pôde esquecer uma recomendação médica: cuidado para os fios não emaranharem.

“O importante é que não saia nenhuma coisa do lugar. Mas fiquem à vontade, finjam que não têm isso”, orientou o médico.

Enquanto eles se divertem, não é só o coração que agradece.

“A relação sexual tem um reflexo na vida da mulher. Ela tem um menor grau de TPM e de dismenorreia, aquela dor do período menstrual”, diz a ginecologista e psicólogo Jorge José Serapião.

“Durante o ato sexual são liberados vários hormônios. Um deles é o estrogênio na mulher, na fase da excitação. E o estrogênio faz bem para a pele, que fica mais viçosa, menos flácida, o cabelo fica mais brilhante. Em relação ao homem, nessa fase é liberada a testosterona. A testosterona é boa para manter a massa muscular e a massa óssea”, explica a endocrinologista Ruth Clapauch.

“O sexo faz bem para o coração, porque libera alguns hormônios como endorfinas, que dão uma sensação de relaxamento, de prazer, de harmonia”, acrescenta Scherr.

“Pessoas que necessitam de sexo e que não conseguem realizar, acabam se tornando bastante irritadiças e podem, inclusive, se deprimir”, avisa a sexóloga da USP Carmita Abdo.

“Quando nós temos uma relação sexual, nossos mecanismos de defesa se aceleram. Nós vamos ter melhores condições de defesa contra processos inflamatórios, contra gripe”, ressalta Serapião.

Dizem ainda que sexo emagrece.

“Dependendo da intensidade de uma relação sexual, pode haver uma queima de 100 calorias - que equivalem a uma caminhada leve – a até 600 calorias – que equivalem a uma corrida intensa”, diz a endocrinologista Ruth Clapauch.

E como será que foi a experiência do casal Aretuza e Leandro? Hora de ver o resultado.

“No caso do Leandro, a gente vê um aumento da pressão arterial durante o ato sexual e um relaxamento depois. O batimento cardíaco durante o ato sexual subiu bastante, mais do que no caso dela. E nela, a pressão subiu até 170, subiu um pouco demais. Ela deve ter atenção à pressão dela. No caso dele, a frequência cardíaca subiu demais e pode denotar que ele está mal preparado, que ele não tem uma atividade física regular”, avalia Scherr.

E se um dos dois fosse hipertenso: sexo pode fazer mal a quem tem pressão alta?

“Sexo só vai fazer mal para o hipertenso se ele estiver com a pressão não controlada. E aí, tudo vai fazer mal”, diz o médico.

Existe relação entre as doenças do coração e a impotência? “Pode ser um sinal de risco para doenças coronarianas”, responde Scherr.

“O coração muitas vezes ainda não apresenta sintomas de falhas, como palpitação, e o homem já está apresentando falhas de ereção. Porque o tecido que envolve o coração é o mesmo que está presente no pênis”, explica Carmita.

Fonte: Fantastico (Rede Globo)/ G1

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