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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Idosa oferecia netas para programa sexual na internet

 

Texto: Antonio Carlos Garcia.
Está recolhida ao Presídio Feminino, em Aracaju, desde o final   de maio, a costureira Terezinha de Jesus Oliveira Zerbeto, 60 anos, acusada de oferecer as próprias netas de oito, dez e 18 anos para fins libidinosos através da internet, por R$ 7 mil. A polícia chegou a Terezinha a partir de uma denúncia anônima, dez dias depois que ela chegou à capital sergipana para visitar uma das netas que aqui reside. A prisão foi feita por policiais do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis  (DAGV) e estava sendo mantida em sigilo até agora porque estão sendo feitas diversas investigações em São Paulo, Pernambuco e Ceará com o objetivo de prender os pedófilos.
As investigações estão sob responsabilidade do delegado Alessandro Vieira, da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescentes do DAGV e como o trabalho ainda continua ele prefere não dar muitos detalhes. Ele não informa, por exemplo, em que cidade do interior paulista Terezinha Zerbeto reside, mas acrescentou que a mulher aproveitava da profissão para aliciar as menores. “Ela é costureira e fazia roupas para crianças e pediu que elas experimentassem as roupas num quarto onde havia um  computador com webcam e conectado na internet. As meninas não sabiam que estavam sendo vistas, algumas delas nuas, por um homem que estava conectado”, explicou o delegado.
Alessandro afirmou que pelo menos por enquanto não há nenhum indício de participação de algum morador de Sergipe nesse crime específico. Um dos pedófilos reside no Ceará e está sendo investigado. Em sua defesa, Terezinha Zerbeto contou ao delegado Alessandro Vieira que teria sido envolvida pelo pedófilo que reside no Ceará, mas essa versão está sendo checada pela polícia.
O delegado já dispõe de depoimentos de uma das netas  de Terezinha, que tem 18 anos, confirmando que a mulher não só aliciava membros da própria família, mas também outras garotas no interior de São Paulo. Ela utilizava os sites de relacionamento, como Orkut, Par Perfeito e Facebook para cometer o crime. Quando o pedófilo ganhava a confiança de uma garota, passava a conversar com ela através do MSN e sempre acrescentava nesses diálogos algo com conotação sexual, até convencer uma criança que aquela conversa era normal. O crime vinha sendo cometido por Terezinha Zerbeto há dois anos.
Alessandro Vieira disse que dispõe de diálogos que considera  “estarrecedores” entre uma das meninas e um dos pedófilos. Estas conversas no MSN mostram como o pedófilo aliciava as garotas. Diante do problema, considerado extremamente grave,  Alessandro Vieira faz um alerta aos pais para que estes acompanhem os filhos que navegam pela internet e nos sites de relacionamento para que não sejam  vítimas do crime de pedofilia.

Fonte:Jornal da Cidade

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