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terça-feira, 14 de junho de 2011

Belivaldo diz que não está sendo discutido corte de ponto

A presidente do Sintese, Ângela Melo, refutou a ilegalidade da greve dos professores, declarada ilegal na tarde de ontem pelo desembargador Cesário Siqueira. “Essa decisão que foi postada nos meios de comunicação ontem à tarde, mas nos sites da justiça, não havia nada sobre a legalidade”, disse ela

De acordo com ela, antes mesmo da mobilização dos professores, o Sintese entrou uma ação declaratória da legalidade da greve. “O desembargador não julgou nossa ação, mas achou conveniente julgar a do governo”, afirmou Ângela, que disse que, para a categoria, a greve continua legal.

Ângela também se disse surpresa com a forma de agir do Governo do Estado. “No fim de semana foram surpreendidos pela forma do governo. Em outros governos, havia coerção, mas num governo dito democrático popular, o mesmo agir é de se estranhar”, encerrou.

No mesmo bloco, o secretário de Educação, Belivaldo Chagas, disse que espera o retorno às aulas. “O retorno às aulas não representa uma derrota para o Sintese”, disse ele. Belivaldo ainda deixou claro que não está na pauta o corte de ponto dos professores em greve até o dia de hoje. “Não discutimos corte de ponto, mas temos uma decisão da justiça e vamos esperar o Sintese se reunir. Se não retornarem, só a partir de amanhã é que veremos o que fazer”, explicou.

O secretário ainda reforçou que cada parte nesse impasse vem exercendo seu papel de forma transparente. “O Sintese faz a parte dele e o governo também: os professores buscaram o pagamento do piso na integralidade e governo disse não ser possível e buscou parcelamento”, reconheceu Belivaldo, completando que, na ótica dele, é possível o retorno às aulas.

Em relação aos questionamentos dos ouvintes, Belivaldo disse que concorda que a remuneração dos professores deve ser melhor, citando os trabalhos extras que o professor é obrigado a fazer para complementar a renda. Mas lembra que grande parte das melhorias da categoria foi feita no governo de Marcelo Déda, apesar de haver muito ainda o que fazer.

Ângela Melo reforçou que a luta continua principalmente diante dos números que apontam que primeiro quadrimestre das contas do Governo foi mais rentável que o mesmo período do ano passado. “O impacto na folha com o reajuste é de R$ 60 milhões ao ano e o Fundeb acumula R$ 24 milhões no primeiro quadrimestre. E mais: condição de pagar em 2011 é mais favorável que em 2010, porque o Estado gasta menos com servidor”, diz Luiz Moura, presidente do Dieese, sobre os números apresentados pelo Governo.

Belivaldo rebateu essa análise afirmando que não se pode planejar o pagamento de um ano inteiro com base nos números do primeiro quadrimestre, porque mesmo sem conceder aumento, a folha tem um aumento vegetativo que faria com que fosse impossível honrar os pagamentos dos funcionários públicos do estado.

Ângela encerrou dizendo que a categoria realiza hoje um ato em protesto à aprovação do reajuste parcelado do piso do magistério. Os professores prometem queimar os Judas, representando o Governador Marcelo Déda e os parlamentares que votaram a favor da proposta do governo. O Secretário de Educação, Belivaldo Chagas, será poupado da fogueira do parcelamento.

Da Redação do Programa Liberdade Sem Censura, com George Magalhães.

FAXAJU

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