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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sergipe tem o pior IDEB do País

 

A atual situação da Educação no Estado levou o procurador geral do Ministério Público de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, a tratar do tema na sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na manhã desta quinta, 02, terminada a apreciação dos processos em pauta, o procurador apresentou ao colegiado uma série de dados que obteve através de pesquisas e na leitura de uma matéria veiculada no impresso Jornal da Cidade.
Os números apontam Sergipe como o 25º colocado entre todos os Estados do país quando levado em consideração o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - que mede a qualidade da educação no Brasil.
O Ideb varia de 0 a 10 e se baseia nas notas dos alunos na Prova Brasil (no 5º e 9ºano) e no Saeb (ensino médio), e também nas taxas de aprovação. A meta a ser atingida até 2021 é a nota 6.
"Atualmente o Ideb dos primeiros anos do Ensino Fundamental em Sergipe é 3,7, e a meta para Sergipe até 2021 é de 5,3, ou seja, já menor que a meta nacional", colocou o procurador.
Conforme Bandeira de Mello, ainda assim, as projeções indicam que 456 escolas sergipanas não atingirão tal meta daqui a 10 anos. "Fazendo um paralelo, nas escolas privadas a média é de 5,7, enquanto a meta para 2021 é de 7.1", colocou.
Proposta
Após discorrer sobre os números, o procurador antecipou que irá elaborar e distribuir entre os membros do colegiado uma lista de todas as escolas sergipanas que atualmente estão com um índice considerado muito abaixo do ideal.
Segundo ele, a idéia é que algumas delas sejam visitadas pelos técnicos da Corte nas ocasiões em que os respectivos municípios onde elas se encontram forem inspecionados. “A proposta é que, paulatinamente, o TCE possa fazer uma visita, verificar a estrutura de cada unidade, tirar fotos, para com base nesse diagnóstico, tentar posteriormente identificar e contribuir”, afirmou Bandeira de Mello.
O procurador geral enfatizou ainda que as intervenções dos órgãos de controle sempre levam melhorias às ações administrativas. “Queremos que nossas crianças possam ter melhores oportunidades de ensino ao longo dos anos”, concluiu.

FONTE: NE NOTÍCIAS

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