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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cristovam quer que escolas exibam filmes nacionais

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) quer obrigar as escolas de educação básica a exibir filmes e audiovisuais de produção nacional. A proposta foi apresentada na forma do projeto de lei (PLS 185/08), que aguarda ser incluído na pauta de votação da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A matéria obteve parecer da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) concluindo pela rejeição, mas 20 dias depois, ela mudou de idéia e emitiu novo parecer, dessa vez favorável, com uma emenda que não altera o mérito da proposta.

O projeto estabelece que a exibição de filmes brasileiros seria "componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais". Cristovam argumentou na justificação do projeto, que a ausência da arte no processo educacional subtrai um dos objetivos da educação "que é o deslumbramento com as coisas belas".

- A única forma de dar liberdade à indústria cinematográfica é criar uma massa de cinéfilos que invadam nossos cinemas, dando uma economia de escala à manutenção da indústria cinematográfica. Isso só acontecerá quando conseguirmos criar uma geração com gosto pelo cinema, e o único caminho é a escola. A maneira, nos parece, é oferecer cinema às crianças nas escolas, desde os seus primeiros anos escolares - observou.

Em seu parecer, Rosalba entende que o contato sistemático do aluno com essa forma de arte será benéfico tanto para os estudantes quanto para a indústria cinematográfica brasileira. Ela acrescentou que nada impede que a exibição de filmes seja "dosada" pelas escolas e também ressaltou que a "riqueza diferencial desse tipo de mídia reside em sua dúplice faceta de conteúdo curricular e recurso didático".

- Cumpre destacar, ainda, por uma questão de justiça, que o acervo disponível hoje, com raras exceções, tem qualidade plástica e conteudística irretorquível, diversidade temática e de público alvo. E isso é verdade tanto em relação à produção cinematográfica nacional mais recente, quanto em relação aos nossos clássicos, de valor inestimável na retratação de realidades e personagens da nossa cultura. Não será à falta de bons filmes, portanto, que a medida deixará de ser cumprida - avaliou.

Ricardo Icassatti / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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