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VIVA A VIDA!!!!!!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Piso do magistério: Sindipema promete "desmascarar" a prefeitura

* Do Sindipema

Apenas 45 dos 2.680 professores do nível médio, em início de carreira da rede de ensino de Aracaju, foram contemplados com o reajuste “histórico” de 44% do prefeito Edvaldo Nogueira. Já o maior quantitativo, com 531 professores, e os que têm doutorado foram dados percentuais de somente 7 e 5%, respectivamente. Mesmo sendo aprovado o projeto na Câmara dos Vereadores no último dia 3, um levantamento realizado pelo Sindipema expõe a verdadeira realidade da implementação do Piso na capital.

Na tabela de salários que entra em vigor em janeiro de 2010, a Prefeitura estabelece os maiores percentuais para níveis em que não há professores, apresentando dados fantasmas. É o caso dos níveis II e III - letra A, em que o reajuste na ordem de 34,84 e 32,29% foi para uma quantidade ZERO de professores. Tentando mostrar uma qualidade de vida ilusória, através da implementação do Piso, o prefeito desmonta um Plano de Carreira construído com luta e ludibria a população, através de campanhas publicitárias.

Para a representante de classe, Maria Elba da Silva, Piso Salarial é valorização da Carreira e não retirada de direitos. “Quando se tem a tabela em mãos, percebe-se que não só os que estão em final de carreira saem perdendo, mas os demais da rede de ensino. O Governo quer passar dados aparentes fazendo-os achar que é vantagem para o funcionalismo público de ensino, mas não é”, ressalta. Muitos dos professores, entre os que estão em início (os ditos “beneficiados”) e final de carreira, percebem agora, com simulações de valores com a implementação do Piso pela Prefeitura, o que o Sindicato pregava quando falava em perdas salariais.   

Elba mostra, através da Tabela, que com a aprovação dos 10 vereadores e 1 abstenção, não há o que fazer para retomar as discussões como a categoria havia proposto. Mas, com a exposição desses dados, dá para reforçar que a política de Educação de Aracaju está fragilizada quando retira a linearidade de índices da classe e estabelece percentuais diferenciados que não valorizam a qualificação profissional e o tempo de Carreira do professorado.

Os dez vereadores que ignoraram o apelo dos professores e apoiaram o prefeito Edvaldo Nogueira a rasgar o Plano de Carreira foram: Elber Batalha Filho (PSB), Fábio Mitidieri (PDT), Dr. Gonzaga (PMDB), Ivaldo José (PDT), Robson Viana (PT), Simone Gois (PT), Valdir Santos (PTdoB), Jony Marcos (PRB), Evando Franca (PTB) e Chico Buchinho (PT). Além da abstenção da também professora Rosângela Santana (PT).

Já os que votaram a favor da viabilização de um novo diálogo para corrigir essas distorções do projeto do Executivo foram: os oposicionistas ao governo, Juvêncio Oliveira (DEM) e Nitinho (DEM) e os votos que dividiram a bancada governista: Dr. Emerson (PT), Moritos Matosd (PDT), Míriam Ribeiro (PSDB), Danilo Segundo (PSB) e Jailton Santana (PSC).

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