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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sergipe: Poderá não ter cerveja no verão

 

Texto: Antonio Carlos Garcia
Uma notícia preocupante para os consumidores de cerveja: o produto poderá faltar nesse final de ano, pois, em virtude do aumento do consumo, as indústrias não estão dando conta da demanda. Isso já preocupa o presidente da Associação Sergipana dos Supermercados (Ases), Manoel Prado Vasconcelos, ao acrescentar que o setor já começou fazer um estoque, não só de cerveja, mas também de água mineral e refrigerante. A mesma preocupação tem o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em Sergipe, Álvaro Erlanger, e diz que esse aumento não é só por causa do calor, mas também pelo fluxo de turistas que vem para o Estado.
As grandes redes de supermercado, segundo Manoel Prado, já estão estocando as cervejas, justamente para que o consumidor não sinta falta. Mas ele alerta que o consumidor deve tomar suas precauções, mas também não faz nenhum alarme com esse fato. Nesse calor, ele diz, é natural que haja um aumento de consumo. “Estamos pedindo o produto com mais frequência nas indústrias”, ressaltou Prado.
Álvaro Erlanger, da Abrasel, diz que houve um aumento no consumo de cerveja e não descarta a possibilidade de não se encontrar o produto nos bares e restaurantes. Somente associados à Abrasel, são 70 bares e restaurantes, mas o universo é bem maior. “São cerca de 5 mil pontos de venda de bebidas na capital, dois terços não são formalizados e não se tem conhecimento delas”.
A venda de cerveja aumentou por causa do verão. Outubro foi o mês mais quente desde a década de 60 em várias regiões do país. E naquele mês, as vendas de cerveja tiveram alta de 12% em volume e de 18% em faturamento, segundo a Nielsen.Tal elevação, de acordo com o instituto de pesquisas de mercado, não ocorria em um mês de outubro há pelo menos cinco anos.
No acumulado dos dez primeiros meses de 2009, a indústria cervejeira vendeu 6,298 bilhões de litros, com faturamento de R$ 25.587 bilhões. Só em outubro, as vendas somaram 645 milhões de litros. Foram 575 milhões em igual período do ano passado. O faturamento, na mesma comparação, subiu de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,6 bilhões.
Nas áreas pesquisadas pela Nielsen, a Grande São Paulo foi a que teve maior aumento de consumo em volume: 32% no mês.
No mercado de cerveja, o Brasil só perde, em volume, para a China (35 bilhões de litros/ano), Estados Unidos (23,6 bilhões de litros/ano), Alemanha (10,7 bilhões de litros/ano)”. O consumo da bebida, em 2007, apresentou crescimento em relação ao ano anterior, totalizando 10,34 bilhões de litros.
Quanto ao consumo per capita, no entanto, o Brasil, com uma média de 47,6 litros/ano por habitante, está abaixo do total registrado por vários países como México (50 litros/ano) e Japão (56 litros/ano).

JORNAL DA CIDADE

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