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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Expansão da rede federal está em ritmo avançado

Estão em funcionamento em todo o país 75 novas escolas técnicas federais. Dessas, 53 integram a primeira fase do plano de expansão da educação profissional e tecnológica, lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005. As outras 22 instituições de ensino fazem parte da segunda fase do plano, apresentado em 2007. Até o fim deste ano, estarão concluídas as 64 escolas da primeira etapa; as demais 150 (segunda etapa) serão entregues até dezembro de 2010. Estão em funcionamento, no total, 215 instituições.
As regiões Norte e Nordeste receberam 28 das 75 novas escolas, mas esse número deve chegar a 44 até março, quando outras 16 entrarão em funcionamento. “Queremos oferecer mais oportunidades aos jovens e adultos dessas regiões, que historicamente apresentam maior déficit educacional”, ressalta o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.
Na implantação das escolas e na definição dos cursos oferecidos foi determinante a vocação econômica de cada região. “Assim, a possibilidade de o mercado absorver os novos profissionais aumenta”, explica o secretário. Ao final das duas fases da expansão, em 2010, o país contará com 354 escolas técnicas. O crescimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica nos últimos quatro anos é o maior da história do país. As 140 escolas que existiam até 2002 foram construídas no período de 93 anos iniciado em 1909. O número total de novas escolas representará crescimento de 150%.
Além disso, a política de expansão prevê estratégias de interiorização, valorização profissional e abertura de oportunidades para jovens e adultos. “Quando todas as escolas estiverem concluídas, as matrículas da rede terão saído de 160 mil, em 2003, para 500 mil”, afirma Eliezer Pacheco.
Vantagens — Estudos comprovam que grande parte da evasão escolar de jovens do ensino médio ocorre por falta de perspectivas. Os últimos dados disponíveis, de 2005, demonstram que 10% dos estudantes do ensino médio abandonaram as salas de aula. Além disso, a taxa de repetência para o mesmo período é de 22,6% entre estudantes do ensino médio. “A evasão e a repetência em cursos técnicos são muito menores do que em cursos regulares”, ressalta Eliezer.
Outras ações são desenvolvidas para aumentar o número de vagas gratuitas em cursos técnicos profissionalizantes. O recente acordo celebrado entre o MEC e as instituições que compõem o Sistema S — Sesi, Sesc, Senai e Senac — promoveu uma reforma no regimento dessas entidades, com resultados na ampliação do número de vagas gratuitas em cursos de formação inicial e continuada oferecidos a alunos e a trabalhadores de baixa renda. A oferta desses cursos vai aumentar de forma progressiva até 2014. No Senai e no Senac, a gratuidade alcançará 66,6% em 2014; no Sesi e no Sesc, 33,3%.
O MEC investe R$ 900 milhões na educação profissional de estados e municípios. O programa Brasil Profissionalizado prevê a construção, ampliação e reforma de escolas públicas de ensino médio e profissionalizante. Os recursos são utilizados também na aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios, além da formação de professores na área de ciências (física, química, matemática e biologia).
FONTE: Ana Guimarães

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