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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Juiz manda Lindemberg a júri popular por morte de Eloá

O juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André, decidiu que Lindemberg Alves, 22 anos, acusado pelo assassinato de Eloá Pimentel, 15 anos, vai a júri popular.
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A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, recorreu tão logo a decisão foi tomada _o juiz ainda não se pronunciou sobre o pedido. Ana Lúcia disse que a defesa pediu a nulidade do processo. Ela afirma que o juiz desconhece as provas do caso e tomou uma decisão precipitada e baseada na "pressa pressão do quarto poder". A expressão "quarto poder" é usada por algumas pessoas para se referir aos veículos de comunicação.
Ela pediu que mais dois policiais fossem ouvidos, solicitou a perícia de uma arma do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) manchada de sangue e a degravação de quatro DVDs sobre o caso. Todos os pedidos foram negados. Ana Lúcia afirmou que vai recorrer da decisão em segunda instância, no Tribunal de Justiça. "A perícia degravou apenas o que interessava ao perito", afirma Edson Pereira, outro advogado de Lindemberg.
Pereira também justificou o silêncio de seu cliente. "Como ele poderia se defender se o direito à defesa foi cerceado?", questionou.
O promotor Antônio Nobre Folgado, que coordena a acusação, afirmou que a decisão do juiz já era esperada e que o julgamento de Lindemberg deve ocorrer no final deste ano ou no começo de 2010. O período equivale ao tempo necessário para avaliação dos recursos da defesa. A pena máxima em casos como o de Lindemberg varia entre 25 e 30 anos.
Durante esta quinta-feira, o juiz ouviu testemunhas de defesa e de acusação. Uma das pessoas que prestaram depoimento contra Lindemberg foi a estudante Nayara Rodrigues, 15 anos, que também foi mantida em cárcere privado por Lindemberg. Para o promotor, o depoimento de Nayara foi o mais relevante para a decisão do juiz. O cárcere privado, ocorrido em outubro de 2008, durou mais de 100 horas.

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