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domingo, 4 de janeiro de 2009

Nordeste lidera o ranking do Bolsa Família

RECIFE – Um dos programas sociais de maior importância no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – se não for realmente o mais importante, o Bolsa Família atingiu, no ano de 2008, 10.557.996 famílias através de suas ações, voltadas para o aporte financeiro às classes pobres e desfavorecidas do país, visando melhorias nas áreas de educação e saúde.
O que chama a atenção numa análise aprofundada dos dados é a intensidade com que se investiu na Região Nordeste. Usando o argumento de que os Estados nordestinos estão entre os mais pobres, o Governo Federal atendeu a 5.445.428 famílias por meio do programa, ou seja, mais da metade do total de atendidos. Nenhuma outra região chega perto desse contingente de “abrigados” pelo presidente.
E o Nordeste não lidera apenas o ranking do número de famílias assistidas. A Região é responsável por “abocanhar” R$ 5.652.655.130,00 dos investimentos feitos pelo governo, que alcançam os R$ 10.606.500193,00 em recursos disponibilizados. De forma individualizada, os nordestinos também são destaque nacional.
A Bahia foi o Estado com mais famílias e aportes financeiros garantidos até agora, com 1.372.363 e R$ 1.423.078.114,00. Na seqüência, seguem Minas Gerais e São Paulo. Mas, ocupando uma quarta colocação, vem Pernambuco – 881.591 e R$ 904.677.146,00.
Sergipe é o “lanterninha” na lista do Nordeste: São 179.875 de famílias incluídas no Bolsa Família e R$ 192.078.898,00. Os números foram passados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), órgão responsável pela coordenação do programa.
Os valores mostradas no balanço do MDS só confirmam uma tendência que vem ocorrendo desde o início da implantação do Bolsa Família, que é a priorização no Nordeste. Ainda em 2004 - quando o programa social tinha pouco mais de 1 ano de existência – já havia uma grande diferença entre as regiões. De cada 10 famílias contempladas com os recursos, seis eram nordestinas.
A justificativa dada é que o local – que abriga 48 milhões de pessoas - corresponde a mais de 46% da pobreza do Brasil. Além disso, foi enaltecido o fato de os prefeitos de lá estarem plenamente integrados ao programa, em detrimento de outras regiões. Já em 2005, foram repassados aproximadamente R$ 1,1 bilhão para atender as famílias beneficiadas pelo programa. Não é à toa que a popularidade do presidente Lula está nas alturas principalmente no Nordeste.
Durante o ano de 2008 aconteceram alguns fatos de destaque no que diz respeito ao Bolsa Família. Primeiro, o incentivo a cerca de 1,9 milhão de adolescentes – entre 16 e 17 anos, que recebem o auxílio pecuniário. Partindo do último mês de março, eles começaram a contar com R$ 30 por mês para permanecer na escola.
Essa medida é referente ao Benefício Variável Jovem (BVJ). A família pode ter até dois jovens recebendo o BVJ. O reajuste no valor do Bolsa Família é outro ponto relevante. Em julho, alegando o aumento no preço dos alimentos, o governo elevou em 8% o valor do programa. O valor médio do benefício sofreu uma alteração de R$ 78,70 para R$ 85.
Aliás, o benefício mensal do Bolsa Família varia entre R$ 15,00 e R$ 95,00 para famílias com renda por pessoa de até R$ 120,00 por mês. Esse dinheiro assegura ao menos a alimentação e o mínimo para sobreviver.
Todavia, nem sempre garante as oportunidades para cuidar da educação e da saúde dos filhos. É por isso que os opositores do presidente Lula e, especialmente, do Bolsa Família taxam o benefício como sendo assistencialista, objetivando manter uma relação de dependência da população para com o Governo Federal. Eles criticam alguns beneficiados, que se acomodam e ficam inteiramente satisfeitos com o pequeno valor recebido mensalmente.
No entanto, o discurso dos adversários com relação a uma possível acomodação por parte dos assistidos torna-se falho diante de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), divulgada neste ano.
O estudo mostrou que 99,5% dos titulares do cartão Bolsa Família afirmaram não deixar de exercer algum tipo de trabalho depois de passarem a receber o recurso financeiro. Por fim, outro dado que serve como embasamento para a defesa do programa é a redução do índice de miséria no Brasil entre 2002 e 2006, caindo 27,7% neste período. Analistas avaliam que o resultado é fruto também desse benefício.

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