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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Programa oferece mais de 20 mil bolsas para valorização de professores

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lança nesta sexta-feira, 25, a segunda edição do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Criado com a finalidade de valorizar o magistério e apoiar estudantes de licenciatura plena das instituições federais e estaduais de educação superior, o programa oferece em 2009 mais de 20 mil bolsas para aprimorar a formação docente e contribuir para elevação do padrão de qualidade da educação básica.

O Pibid pretende elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições públicas de educação superior. Assim como inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública por meio de estágios, promovendo então uma maior integração entre educação superior e educação básica.

Bolsas
São quatro modalidades de concessão de bolsas: bolsistas de iniciação à docência, para estudantes dos cursos de licenciatura plena, no valor de R$ 350. Bolsistas de supervisão, para professores das escolas públicas estaduais ou municipais, no valor R$ 600. E bolsistas coordenadores institucionais de projeto e coordenadores de área de conhecimento, para docentes das instituições federais e estaduais, no valor de R$ 1,2 mil.

Podem apresentar proposta, as instituições públicas de educação superior, federais e estaduais, que possuam cursos de licenciatura plena legalmente constituídos, que tenham sua sede e administração no país e que participam de programas estratégicos do MEC como o Enade, o Reuni e os de valorização do magistério, como o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, o ProLind, o ProCampo e formação de professores para comunidades quilombolas.

Experiências
Juntamente com a valorização do professor como um profissional da educação, o Pibid pretende promover inserção dos alunos de licenciatura nas escolas. A estudante do curso de licenciatura em música pela Universidade de Brasília (UnB), Talita Varela de 21 anos, demonstra entusiasmo com a possibilidade de ter experiências com sala de aula. “Acho muito importante promover o contato dos licenciandos com os alunos. É uma forma de nos estimular e ter uma preparação para sermos bons profissionais”, afirma.

Música é apenas uma das muitas licenciaturas que serão atendidas nessa segunda edição do Pibid. Além dos tradicionais cursos para professores de disciplinas como química ou física, o programa também contempla cursos como licenciaturas interculturais para formação de professores indígenas ou em educação do campo e para comunidades quilombolas, por exemplo.

Experiências anteriores
O Pibid foi lançado em 2007. Até fevereiro deste ano 43 projetos foram aprovados. Um deles foi o projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG) com o nome de “Formação de professores nas áreas de ciências e linguagens”. De acordo com a professora Simara Nunes, do departamento de Química do Campus de Catalão, o Pibid contribuiu para o desenvolvimento profissional tanto dos licenciandos quanto da professora em exercício. “Ao longo de oito meses de projeto, pude perceber a reafirmação da vontade dos alunos em ser professor por participar do programa”, afirmou.

A professora da UFG também relata o amadurecimento dos alunos durante o período do programa. “Consigo ver que os estudantes conseguem se expressar melhor, superar bastante o medo de falar em público e conseguem ter o respeito dos alunos e um bom relacionamento com os mesmos. O programa aproxima mais o licenciando da escola que os estágios comuns. Eles passam a ter outro status dentro da escola”, concluiu.

SINTESE

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