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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Professores continuam mobilização no interior

O calendário de lutas dos professores da rede pública de ensino continua nas escolas do interior de Sergipe. Além dos estudantes, a categoria vem mobilizando parlamentares e pais de alunos.

Desde quarta-feira, 16, os educadores do município de Freire Paulo paralisaram as atividades nas escolas municipais na luta pela defesa da valorização do magistério e da escola pública. Com a paralisação, que será encerrada hoje, 18, os docentes têm como objetivo chamar a atenção da sociedade para a proposta da Secretaria de Educação de retirar os 30% da regência de classe.

Em alguns municípios, estão sendo abertos canais de negociação com a gestão municipal, a exemplo de Nossa Senhora de Lourdes, onde os professores estiveram reunidos na quinta-feira, 17, com o prefeito da cidade. Na reunião, a administração municipal apresentou a proposta da tabela do piso salarial. Na semana que vem, os educadores esperam a posição da gestão municipal sobre a regência de classe. Caso não haja um acordo sobre o novo percentual, os professores realizam a paralisação na próxima sexta-feira, 25 de setembro.

Na cidade de Ilha das Flores, a população vem sendo mobilizada para a paralisação que acontece nas próximas terça e quarta-feira, 22 e 23 de setembro. Os professores estão avisando a comunidade sobre a paralisação e relatando as dificuldades e problemas da educação no município.

Na mobilização que vem sendo feita com a sociedade, os docentes tratam de questões como a falta de merenda escolar, férias e salários atrasados, além de distorções salariais envolvendo professores concursados para o nível superior e que recebem como o nível médio. A categoria também tem como pauta o problema dos docentes que trabalham com uma carga horária de 160 horas e recebem como 125 horas, entre outros direitos negados.

Outra reivindicação dos professores de Ilha das Flores é a implementação da lei do Piso Salarial Profissional que não foi cumprida pela gestão municipal. Os educadores também reclamam que por conta das denúncias feitas pelo SINTESE, a gestão municipal se nega em repassar as folhas de pagamento para que seja feito o estudo sobre a implementação dos 2/3 (dois terços) do Piso.

Os professores afirmam que querem dialogar com a administração municipal e discutirem as soluções dos problemas, considerando que a categoria não luta apenas por salários, mas por escolas públicas com qualidade, onde os filhos dos trabalhadores possam estudar com dignidade e terem um futuro melhor.

Na próxima semana, as mobilizações e paralisações também acontecem em Arauá,dia 22,e em Pedrinhas, dias 22 e 23.

SINTESE

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