Depois de um longo período de tentativa de negociação com a Prefeitura para a implantação da Lei 11.738/2008, que cria ao piso salarial nacional para profissionais do magistério público da educação básica, os professores de Pedrinhas realizam a segunda paralisação da categoria nos dias 01 e 02 de outubro.
Na falta de um retorno da prefeitura sobre o processo de negociação, a categoria realizou assembléia geral ontem, 24, quando decidiu por uma nova paralisação. Desde o inicio da semana, várias mobilizações vêm sendo feitas pelo magistério. Nos dias 22 e 23, os professores paralisaram as atividades e realizaram manifestações pelas ruas das cidades. No dia 21, os professores estiveram nas escolas, informando a população sobre a importância do piso nacional do magistério para a educação pública do município.
Durante os dos dias de paralisação, os professores fizeram uma passeata pelas ruas da cidade distribuindo panfletos para divulgar e informar a sociedade sobre a paralisação. O ato público contou com a participação de representantes da coordenação do SINTESE da sub-sede Sul.
Na quinta-feira, 23, segundo dia de paralisação, a Secretaria Municipal de Educação e o prefeito José Antônio Silva Alves discutiram sobre o percentual que o magistério defende por direito, mais uma vez sem avanços.
A gestão municipal acenou até então que implantaria o piso com 2% a mais e a proposta do triênio em 5% sem perdas para os professores, o que não foi concretizado. Numa tentativa de buscar o diálogo com a gestão municipal, os professores aceitaram a redução do percentual de regência de classe e acataram o escalonamento. Apesar dos docentes terem cedidos pontos de negociação, a prefeitura ainda não cumpriu o acordo discutido com a categoria.
Os professores vão repor as aulas durante a paralisação.
SINTESE
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