Mais de um terço dos cursos avaliados em sete estados e no Distrito Federal foi reprovado pelo Ministério da Educação (MEC) na edição 2008 do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
Esse ranking é encabeçado pelo DF, com quase 43% das suas graduações avaliadas com notas 1 ou 2 (de um total de 5). As médias abaixo de 3 são consideradas insatisfatórias. Em seguida, aparecem Pernambuco (40,49%), Goiás (39,66%), Amazonas (35,24%), Amapá (34,38%), Alagoas (34,25%), Sergipe (32,79%) e Rondônia (31,67%), com as médias mais baixas.
Na outra ponta da lista, está o Rio Grande do Sul, que concentra o maior número de instituições de ensino superior com notas altas no Conceito Preliminar de Curso (CPC), no qual o MEC se baseia para definir as instituições que serão supervisionadas. Dos 546 cursos avaliados no estado, 63,92% alcançaram índices 3, 4 ou 5.
Esse indicador abrange a nota do Enade, o IDD (índice que mostra o quanto a instituição agregou ao aluno), a titulação dos professores e a infraestrutura. Entram na malha fina as instituições com desempenho 1 ou 2.
Percentualmente, Paraíba e Mato Grosso do Sul também tiveram bom desempenho no CPC, com 63% e 60,14% dos cursos com avaliação 3, 4 e 5, respectivamente.
Se for considerada somente a nota máxima (5), o Rio de Janeiro tem o maior índice de cursos bem avaliados, que respondem por 4,29%.
Enade
Ao levar em conta apenas o Enade, que é o desempenho do aluno na prova, o estado com o melhor resultado é o Rio Grande do Sul, em que 58,79% dos seus cursos receberam notas consideradas satisfatórias (3, 4 e 5). Pernambuco tem o pior desempenho, com 40,49% das graduações com conceitos 1 e 2 no Enade.
0 comentários:
Postar um comentário