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terça-feira, 17 de novembro de 2009

CHACINA: Sogro de Evaldo Campos mandou matar Nadinho com medo de morrer; pistoleiros receberiam R$ 60 mil

CHACINA: Sogro de Evaldo Campos mandou matar Nadinho com medo de morrer; pistoleiros receberiam R$ 60 mil

No último final de semana, a polícia informou ao advogado Evaldo Campos que seu sogro, José Everaldo da Silva, foi o principal responsável pelas mortes.

A polícia já prendeu um pistoleiro conhecido como Cícero e sua esposa. Everaldo continua foragido.

Em entrevista, à TV Sergipe, Evaldo disse que, nos últimos sessenta dias, o sogro deu entrada três vezes em hospitais, “duas inconsciente e a outra em estado de coma”. O advogado revela que já entrou em contato com o sogro, que disse não ter interesse em se apresentar à polícia.

Segundo o advogado, seu sogro vendeu caminhões a Nadinho da Farmácia, comerciante que morava em São Paulo, e estava com medo de morrer: “Creio que ele ficou na situação de quem sabia que ou matava ou morria”.

Evaldo colocará advogado à disposição do sogro.

No último mês de outubro, os corpos de André Leite Filho, Carlos Alberto Oliveira Gois, Jorge Batista dos Santos e José Santos Oliveira, mais conhecido como Nadinho da Farmácia, foram encontrados numa cominhonete em um povoado localizado no município de Itaporanga D`Ajuda.

SOGRO TINHA MEDO DE MORRER

Evaldo disse na manhã desta terça-feira, 17, a Gilmar Carvalho e Marcos Couto na Rede Ilha que está convencido que o sogro mandou matar Nadinho, porque foi informado de que estava marcado para morrer. Segundo o advogado, Nadinho também queria matar sua sogra e um motorista.

SSP

Para a SSP, o crime não está relacionado a qualquer ameaça que pudesse ter sido feita por Nadinho.

O delegado da cidade de Itaporanga, André Baronto, e o coordenador das delegacias do interior, Fernando Melo, disseram que a motivação do crime está relacionada a dividas feitas por José Everaldo e Silva (mandante do crime) a José Santos Oliveira (vitima), em torno de meio milhão de reais. A informação é que o mandante tomava altos empréstimos e assinava a confissão das dividas em notas promissórias.

Quatro promissórias foram apreendidas e todas estavam assinadas por José Everaldo, sendo uma no valor de R$ 192.313,00 com vencimento em 11 de agosto de 2009; outra no valor de R$ 160.000,00 com vencimento em 11 de setembro; outra de R$ 107.000,00 sem data e uma última nota no valor de R$ 24.000,00 com vencimento no dia 23 de outubro, quatro dias antes do crime. Segundo o delegado André Baronto, as notas foram os fios condutores para a polícia ligar José Everaldo com mandante da chacina.

O delegado informou que a maleta contendo as promissórias foi encontrada no dia 27 de outubro com Cícero Ferreira da Silva, 34 anos. “Recebemos a informação de que em um sitio estava sendo roubado no povoado Araticum e fomos averiguar a denúncia. Ao chegar à localidade avistamos dois veículos, uma Hillux preta e um Fiesta, mas só conseguimos abordar o Fiesta que era conduzido por Cícero”, disse.

Na delegacia, ele contou que não estava no sitio para cometer assaltos e sim para pegar uma maleta de propriedade de José Everaldo. O dono da propriedade rural foi convidado a ir à delegacia e confirmou a versão de Cícero, mas ficou surpreso ao ser indagado sobre uma maleta preta. No dia seguinte, a este assalto não confirmado, a polícia recebeu a informação de que quatro homens foram encontrados mortos dentro de uma Hillux. Para surpresa da polícia, o veículo era o mesmo que estava no dia anterior no sítio de José Everaldo.

“Após a notícia da chacina fizemos uma ligação entre os assassinatos e a falsa invasão do sítio”, explicou Fernando, que afirmou que a motivação e os autores dos crimes foram descobertos dois dias depois. “José Everaldo contratou Cícero Ferreira da Silva (preso) e Luciano Barros da Silva (foragido) por R$ 30 mil cada um para matar Nadinho. Porém, eles também executaram André Leite Filho, Carlos Alberto Oliveira Góis e Jorge Batista do Nascimento porque eles presenciaram o crime”.

Material apreendido

Foram encontrados vários documentos pessoais na maleta, além de quatro promissórias assinadas por José Everaldo, uma carteira porta cédulas de Jorge Batista do Nascimento, encontrada na cena do crime, um Fiesta preto com placa de Maceió, que pertence a Luciano, um dos executores da chacina, um Vectra preto apreendido com Cícero e uma motocicleta sem placa, além de um pálio que estava com Vaniglécia Alves de Oliveira, mulher de Cícero.

As investigações apuraram que ela não tem envolvimento direto no crime, mas no momento da prisão do marido, a polícia também apurou que ela também responde pelo crime pistolagem em Alagoas. Fernando Melo confirmou que Cícero Ferreira é um dos maiores pistoleiros de Alagoas e responde atualmente a oito processos por homicídio. As investigações foram efetuadas pela delegacia de Itaporanca e pela Copci, com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).

Ne Notícias

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