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domingo, 28 de junho de 2009

Delegado de Itabaiana bate carro e mata casal em Lagarto

 

Texto e fotos: Atalaia Agora

A perigosa combinação entre álcool e direção resultou num trágico acidente e na morte de  um casal na manhã deste sábado (27) em Sergipe. Um delegado que vinha de uma festa na cidade de Paripiranga na Bahia bateu de frente com o carro do casal que ia vender utensílios domésticos na feira da cidade de Simão Dias. O acidente aconteceu na rodovia SE-270 que liga o município de Lagarto a Simão Dias, cerca de 106 quilômetros de Aracaju. De acordo com familiares das vítimas, o delegado estava visivelmente embriagado.

O casal de vendedores José Roberto da Silva de 58 anos e Adeilda Irene Lopes da Silva, de 54, estava indo em direção a cidade de Simão Dias vender na feira livre, quando foi surpreendido com um veículo Vectra de cor preta, placa IAD 3168 de Aracaju, em alta velocidade. O veículo invadiu a pista e bateu de frente com o carro do casal, uma Marajó de cor branco de placa HZB 8949 de Lagarto, que ficou completamente destruída.

O Vectra estava sendo conduzido pelo delegado de Itabaiana, João Eduardo, que vinha de uma festa em Paripiranga na Bahia. Segundo informações ele passou a noite bebendo em companhia de amigos. O acidente aconteceu por volta da 6horas. Em conseqüência do impacto o motor do veículo do delegado voou cerca de 150 metros. O velocímetro do Vectra na hora do acidente parou em 160 km/hora.

Os familiares das vítimas que chegaram ao local antes do socorro disseram que o delegado estava totalmente alcoolizado. Eles encontram dentro do carro do delegado litros de wisque. Eles tentaram falar o policial, mas foram impedidos pelos colegas. Segundo os primeiros levantamentos, o delegado estava um agente de polícia de pré nome Reinaldo.

"Queríamos que ele se submetesse ao bafômetro, mas ele negou. Ficou dizendo você tá doido, tá doido. Ele estava totalmente bêbado. Não falava coisa com coisa. Mas, ele não ficará impune, pois nós gravamos e tiramos fotos de toda a situação. Espero que ele pague pelo crime", disse o sobrinho de uma das vítimas, Edemilson Libório, que reclamou da proteção dos outros policiais com o delegado. "Se fosse um qualquer estaria preso agora", lamentou.

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