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terça-feira, 2 de junho de 2009

UNIVERSO POLÍTICO: Governo não dará aumento pleiteado pela Polícia Militar

"A expectativa que os policiais estão fazendo para a melhoria salarial colocando como referência e a melhoria que houve na Polícia Civil, não é que quebra o Estado, mas é insustentável do ponto de vista das receitas disponíveis para pagar pessoal. O governo reconhece que precisa melhorar a remuneração de algumas categorias, mas temos várias demandas como o piso dos professores, e outras além dos policiais militares, que têm que compreender que o cenário deste ano não é o mesmo do ano passado", disse o secretário de Estão da Fazenda, João Andrade.

Segundo ele, o governador vai atender, em parte, às expectativas dos policiais e de outras categorias, mas será preciso tempo para resolver definitivamente a questão. "Vamos precisar de mais alguns anos, para num esforço, a cada ano, resolver parte dos problemas até chegar a um determinado momento que a remuneração dos policiais militares fique de acordo com a expectativa que a categoria tenha", explica.

O secretário de Estado da Fazenda entende que o Dieese, quando fala em percentual de aumento de até 17% para os servidores públicos, o faz por cumprir o seu papel, mas é fato que o índice de 3,5% é o limite confortável para as projeções que o mercado está fazendo de crescimento zero ou negativo.

"Porém, a essa analise precisa ser acrescentada de uma pitada de uma avaliação política que é própria do governador do Estado. O secretário da Fazenda tem que ter um cuidado muito grande na hora de orientar o governante, colocando todas as variáveis na mesa, e é isso que nos temos feito", disse.

João Andrade explicou que o Dieese atende às demandas dos sindicatos. E salientou que números são números, mas é possível dar interpretações favoráveis ou pessimistas.

"Na medida em que o Dieese desconsidera algumas variáveis que não obrigatoriamente ele precisaria desconsiderar, já que produz um diagnóstico para os sindicatos negociar, não há de se estranhar à posição do Dieese. Não entendo que seja politização da versão econômica. Cumpre seu papel, colocando sua versão mais otimista. Cabe ao governo colocar a versão e juntos buscarem o entendimento, e os servidores tenham o reajuste", disse.

Segundo o secretário da Fazenda, além do reajuste que o governo prepara para o servidor público, existe o chamado crescimento vegetativo da folha de pagamento, que está em torno de 5% ao ano. "A nossa perspectiva é que a folha cresça este ano R$ 230 milhões, um número que diante da queda que houve de quase R$ 100 milhões na receita não pode nos deixar desacreditando no objetivo do governador de dar melhorias salariais ao servidor público. Mas estamos vivendo num cenário diferente do ano passado", lembrou.

* Por Joedson Telles, da Redação do Universo Político.com

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