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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Joel diz que governo Déda é igual ao anterior

JORNAL DO DIA

O professor Joel de Almeida, presidente do Sintese - sindicato que representa os professores do Estado de Sergipe - fez ontem duras críticas à administração do governador Marcelo Déda (PT). Joel chegou a dizer que as escolas estão em funcionamento graças aos esforços dos professores e alunos que resistem a tudo.

O discurso de Déda hoje é diferente de quando era deputado, disse Joel, enfatizando que o governador, enquanto deputado estadual e federal, considerava a luta justa e apoiava as greves dos servidores. Quando João Alves (DEM) era governador, Déda achava que tinha mesmo que se fazer greve, porém hoje ele ameaça cortar o ponto e até o pagamento do professor, recorrendo à justiça, disse.

Joel também disse que o governador não vem cumprindo o que prometeu em campanha e denunciou que existem professores no Estado que recebem abaixo de um salário mínimo. Para Joel não existe diferença nas ações do atual governo para o governo passado. Mudou apenas o discurso, mas as ações são as mesmas.

Com relação ao piso nacional, Joel disse que não está sendo pago a todos os professores e que apenas alguns estão recebendo. Estamos programando uma reunião para que possamos, juntamente com os deputados da situação e da oposição, discutir o piso salarial, disse lembrando que cerca de 96% dos professores hoje têm nível superior.

Nós não fazemos a cabeça de ninguém porque todos estão conscientes do que está acontecendo e têm formação suficiente para perceber a real situação, frisou.

Durante a entrevista, Joel não escondeu a sua frustração com o governador revelando que havia votado em Marcelo Déda para deputado estadual, federal, prefeito e, agora, para governador. Eu sempre fui um petista que defendeu as causas do partido. Saia à rua em busca de votos para o governador. Não ficava escondido como muita gente fez e hoje está aí, mandando, desabafou.

Se ele (Déda) tivesse dito antes que teria esse comportamento e que seria igual aos demais governos, com certeza não teríamos votado nele, mas não foi isso que foi passado para a população.

No que se refere às escolas estaduais, Joel disse que em três anos a atual administração não efetuou reformas e nem construiu novas escolas. Segundo ele, há prédios que não têm a mínima condição de abrigar os alunos, mas mesmo assim os professores lá estão, tentando melhorar o ensino público.

Esse grande número de aprovação nas universidades não ocorreu porque os prédios são bons e sim porque o professor do Estado, além de ser bem preparado, se dedica com amor àquilo que faz, afirmou o sindicalista.

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