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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Professores paralisam atividades em Maruim

 

Professores de Maruim paralisaram ontem (10) suas atividades por falta de pagamento de seus salários.

À tarde, a prefeitura distribuiu a seguinte nota com a imprensa:

O Prefeito de Maruim, Gilberto Maynart, a secretária de Educação Lídia Rosa Nunes e os representantes do SINDISMA se reuniram hoje à tarde no gabinete do gestor municipal. O assunto em discussão foi o pagamento do salário dos professores, que está atrasado há um mês. Gilberto Maynart expôs a situação financeira e a categoria garantiu que, por enquanto, não entra em greve, mas vai ficar em alerta.

O próprio gestor assegurou na reunião que deve acionar o Ministério Público, juntamente com os trabalhadores, para explicar ao Judiciário a herança de mais de R$ 3 milhões de dívidas da administração passada e colocar sobre a mesa a real situação financeira do município. Mesmo com as dívidas, a Prefeitura de Maruim efetuou em 2009 mais de 400 novas matrículas, o que onerou ainda mais as contas do município. O resultado positivo é que não existem crianças fora da escola.

SINTESE

NE NOTÍCIAS publica a seguir o que foi divulgado pelo SINTESE sobre a insatisfação dos professores:

Professores de Maruim fizeram ato na manhã desta segunda-feira em frente a prefeitura. Eles cobram o pagamento dos salários do mês de julho. “Hoje é dia 10 e até agora nenhum professor recebeu o pagamento equivalente ao mês de julho, temos compromissos e contas a pagar”, disse Izabel Nascimento, delegada sindical do SINTESE no município.

O atraso nos salários tem sido uma constante, os professores têm recebido sempre depois do quinto dia útil. Isso sem contar que a administração municipal não apresentou nenhuma proposta para implantação da lei do piso no município.

Os professores, após uma espera de quase cinco horas, foram recebidos Gilberto Maynart de Oliveira que não informou aos professores o porquê do atraso dos salários. O sindicato estranhou o discurso do prefeito, pois a administração municipal não fornece a folha de pagamento para a fiscalização, o que torna ainda mais obscuro o motivo para o atraso do pagamento. Até porque os recursos utilizados advêm do Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação é depositado religiosamente nos dias 10, 20 e 30 de cada mês.

Após a audiência, os professores buscaram o Ministério Público e solicitaram a mediação do órgão nas negociações. “Pedimos a promotora que seja agendada uma audiência pública com participação do MP, prefeitura e sindicato para que seja encontrado um caminho de negociação, disse Izabel.

NE NOTÍCIAS

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