PGE mantém pedido de cassação; Déda diz que não tem o que temer

Sobre o parecer que a Procuradoria Geral Eleitoral emitiu, pedindo a sua cassação no processo que tramita no TSE, o governador Marcelo Deda comentou que o parecer é apenas a opinião do Ministério Público, que não se limitou a declarar seu interesse pela causa, mas resolveu também opinar sobre o mérito da matéria. Deda disse que essa é a mesma opinião que o Ministério Público já havia externado aqui em Sergipe e cujo teor já foi julgado pelo TRE, que considerou que não houve prática de promoção pessoal do governador, que não houve irregularidades na eleição e nem dano ao processo eleitoral.

Os advogados de defesa do governador disseram que vão continuar com a mesma linha de defesa que já foi vitoriosa em Sergipe, até porque o Ministério Público, em seu parecer, omite o fato de que o candidato adversário de Déda era governador e estava no exercício do mandato, o que torna bastante improvável que atos supostamente praticados por um prefeito, em março de 2006, possam ter tido efeito sobre o processo eleitoral de 2008, contra um adversário que era governador e estava no cargo.

EQUÍVOCO

Sobre o fato do deputado Iran Barbosa ter dito que o Partido dos Trabalhadores (PT) não estava representado no Conselho Polítco, o governador Marcelo Déda declarou que há um evidente equívoco na declaração do parlamentar. Argumenta que além dele próprio ser membro do PT e de também ter estado presente na reunião, o presidente da BR Distribuidora, Zé Eduardo Dutra, que também é membro do PT, o partido estava formalmente representado pelo seu presidente regional, Marcio Macedo.

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