João Fontes quer tirar o PPS das páginas policiais; partido gasta R$ 30 mil por mês

A disputa pelo Comando do PPS, em Sergipe, pode abrir o que se pode chamar de LIVRO NEGRO do partido.

Para o ex-deputado federal João Fontes, o PPS tem um estigma, em Sergipe, de passagem pelas páginas policiais, não apenas de um dirigente: “Se houver alguma coisa errada, no PPS, quem errou vai para a cadeia.”

João Fontes confirma que foi convidado pelo presidente nacional, deputado federal Roberto Freire (PPS-PE), para assumir o comando do partido. “Só assumirei quando for feita uma auditoria, que será feita por determinação da direção nacional”.

Segundo João Fontes, o ex-prefeito de Nossa Senhora do Socorro, José Franco, quer ir para o PDT.

DESPESA DE R$ 30 MIL

O ex-deputado disse que quer saber como o partido tem uma despesa mensal de R$ 30 mil.

Wellington Mangueira confirmou, também na FM Ilha, que o partido gasta R$ 30 mil por mês, “em todo o Estado”.

ROBERTO FREIRE

O deputado Roberto Freire disse, há poucos instantes, em entrevista na FM Ilha, que não haverá intervenção da direção nacional no partido em Sergipe: “Dizer que haverá intervenção, é uma irresponsabilidade”.

O parlamentar disse que os membros do partido em Sergipe decidirão com quem deve ficar o comando, e que a direção nacional não aceita que haja qualquer tipo de vinculação com aliados do presidente Lula.

Roberto Freire descartou qualquer possibilidade de ingerência do governador Marcelo Déda (PT) nas decisões do PPS em Sergipe. A declaração foi feita depois que João Fontes disse, na Ilha FM, que o governador tem interesse na manutenção da atual direção do partido no Estado.

NÍLSON LIMA

Roberto disse que João Fontes comentou sobre a possibilidade do ex-secretário da Fazenda Nílson Lima (PT) ingressar no partido.

Wellington Mangueira disse, na entrevista, que iria telefonar para Nílson e convidá-lo para filiar-se ao partido. Mangueira também revelou que faria o mesmo convite ao ex-secretário de Estado de Turismo, João Augusto Gama.

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