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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Procuradores decidem adiar indicativo de greve

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), Henri Clay Andrade, participou na manhã desta segunda-feira, 4, da assembléia dos procuradores gerais do município. Na ocasião, Henri falou sobre a conversa que teve com o prefeito Edvaldo Nogueira quanto a situação da categoria. Como o prefeito garantiu ao presidente da Ordem, que terá um encontro com os procuradores, os profissionais, que iriam votar indicativo de greve, decidiram aguardar o encontro com Edvaldo, ainda sem data marcada.

De acordo com Henri Clay, na conversa com Edvaldo Nogueira, em meados de abril, o prefeito fez um balanço sobre a situação financeira da Prefeitura de Aracaju e um paralelo com a crise mundial. “O prefeito relatou sobre as greves, mostrando a situação de cada categoria e chegamos especificamente a situação dos procuradores, quando Edvaldo demonstrou de forma clara reconhecer a legitimidade das reivindicações da categoria e que de fato os procuradores estão numa situação que precisa melhorar”, ressalta.

O presidente da OAB afirmou que o prefeito aproveitou a ocasião para recordar que na última audiência entre ele e Edvaldo, houve a reivindicação do concurso público e que já foi atendida. “O prefeito recordou o episódio da realização do concurso e reconheceu também um erro estratégico da sua administração, pois deveria ter primeiro estruturado a carreira, para depois realizar o concurso e ressaltou que entre as categorias que reconhece a situação financeira, estão os engenheiros e os procuradores”, enfatiza.

Projeto em andamento

Na assembléia, o presidente da Ordem disse ainda que foi informado por Edvaldo Nogueira, da existência de uma minuta avançada quanto ao Projeto de Plano de Carreira para os procuradores. “Quando o gestor reconhece que as reivindicações são justas já é um grande passo e se já existe um estudo, então não estamos tão distantes. Mas, para o problema ser resolvido, é preciso se ter um encaminhamento administrativo, com a abertura de um canal de negociações com maior transparência para mostrar o que o prefeito pensa e o que os procuradores desejam”, entende.

Mesmo insatisfeita, categoria resolveu aguardar encontro com Edvaldo Nogueira
Sem a imprensa

Henri Clay citou também ter mostrado ao prefeito que os procuradores iriam pela primeira vez na história do município, fazer uma greve por tempo indeterminado, o que não é bom para o governo municipal. “Edvaldo Nogueira concordou em marcar um encontro comigo e não apenas com os integrantes da Associação dos Procuradores, mas com toda a categoria e pediu que não haja badalação, que seja sem a presença da imprensa e que a data seja marcada para maio”, relata.

Insatisfação geral

Os procuradores de Aracaju reivindicam melhores salários. Atualmente eles recebem pouco mais de R$ 450 de salário base, tendo obtido nos últimos meses, reajuste de 1% mais uma gratificação de R$ 498. A categoria reivindica que se cumpra a legislação, ou seja, que a Prefeitura pague 60% do ganha um desembargador, o que equivale a um salário de R$ 9 mil. “Já que o prefeito sinalizou, nós vamos aguardar pelo encontro visando mostrar as nossas reivindicações. Só falta ele marcar a data agora para maio”, afirma a presidente da Associação dos Procuradores do Município, Conceição Vasconcelos.

Por Aldaci de Souza

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