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sábado, 28 de março de 2009

DÉDA: ‘Aquartelamento é crime e a conseqüência é grave’

O governador Marcelo Déda (PT) afirmou ontem pela manhã, durante a visita que fez às obras do chamado “Cadeião”, em Nossa Senhora do Socorro, que sabe da responsabilidade dos policiais militares e, por conta disso, a idéia de aquartelamento não o preocupa. “Não existe aquartelamento: existe motim, que é crime militar. E as conseqüências de quem quer levar a Polícia Militar para esta situação são gravíssimas”, preveniu o governador. Déda garantiu que o Estado dará aumento ao servidor, mas entende ser preciso bom senso para que seja levado em conta que há uma crise nas finanças públicas do país. O governador lembrou que o governo federal suspendeu os concursos públicos e estuda a possibilidade de não aplicar o reajuste já aprovado por lei.

“Aqui em Sergipe, para termos um exemplo, tivemos uma perda superior a 10% em relação ao Fundo de Participação dos Estados. O FPE responde a aproximadamente 2/3 da arrecadação do Estado. É a principal fonte de receita do nosso Estado, e é indispensável para o pagamento da folha. E essa fonte está caindo mês a mês, até porque a arrecadação da União também caiu. Em conseqüência disso, o governo tem sido bem sincero. Primeiro estes números estão abertos à disposição da cidadania, dos poderes e à disposição dos sindicatos. Segundo, mesmo se não se desse nenhum reajuste este ano, a própria queda da receita ameaça o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou Déda.

Diante do atual quadro econômico, o governador entende que todos devem agir com extrema cautela e responsabilidade. Déda disse que, no ano passado, todo mundo testemunhou o esforço do governo do Estado em relação às polícias no sentido de superar antigos problemas da segurança. “Agora, este ano é o ano da cautela. Não adianta radicalizar quando não se tem de onde tirar. Quando o pote está seco não adianta aquartelamento, greve, radicalizar porque não tem água para dar. O governo de Sergipe não pode pagar acima dos limites da LRF. E não pode parar de realizar obras como esta que estamos visitando (o Cadeião). Não podemos parar as estradas, a construção de delegacias, presídios, escolas. É preciso dinheiro para investir e manter o pagamento da folha”, justificou.

Segundo o governador Marcelo Déda, o governo tem cortado na própria carne. Uma das medidas foi congelar o orçamento nos valores executados no ano de 2008. Ou seja, este ano nenhum órgão do governo pode gastar um só centavo a mais do que gastou no ano passado. “Fizemos a média dos gastos nos 12 meses de 2008, encontramos um número e congelamos este número. Só que estamos assustados com a queda registrada e talvez tenhamos que fazer um corte. De modo que a despesa deste ano, especialmente a despesa de custeio, seja menor do que a despesa de custeios do ano passado”, garantiu, lembrando que custeio também é prioridade.

“Por exemplo, a comida que vem para este ‘Cadeião’, munição para polícia, material escolar, medicamentos para os hospitais é custeio”, disse o governador.

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