Professor do Estado volta às aulas após 14 dias de greve

Texto: Célia Silva

Os professores da rede estadual voltam hoje às salas de aula depois de 14 dias de greve. A categoria foi notificada da ilegalidade da greve ontem pela manhã e à tarde, decidiu em assembléia pelo fim da paralisação. Os professores do município mantêm a greve, que já dura uma semana.

A assembleia do magistério estadual lotou o auditório do Instituto Histórico Geográfico de Sergipe, no Centro de Aracaju. A categoria decidiu que vai manter um calendário de mobilização. Hoje, às 10 horas, a diretoria do Sintese tem audiência com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Reinaldo Moura. O sindicato vai tentar ainda confirmar a audiência para amanhã com a procuradora geral do Ministério Público Estadual, Cristina Mendonça.

Na quinta-feira, às 9 horas, tem uma audiência com o governo, o desembargador do Tribunal de Justiça e representantes do Sintese no Palácio de Justiça, com vigília na porta do prédio. Logo após essa audiência, os professores realizam nesse mesmo local uma assembleia geral. Na sexta-feira, tem panfletagem pela cidade e na segunda-feira a categoria se junta aos trabalhadores gerais em ato promovido pela CUT. Na assembléia de ontem, os professores deixaram de votar sobre os recursos que poderão ingressar na Justiça contra a ilegalidade da greve.

Município

Já os professores do município decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A categoria realizou uma assembleia ontem à tarde na sede do Sindipema, onde aprovaram uma moção de repúdio contra o reajuste 0% dado pela prefeitura. Decidiram também manter um calendário de mobilização.

Hoje, às 9 horas, os professores municipais fazem uma manifestação na porta da Câmara Municipal, enquanto a diretora do sindicato, Maria Elba da Silva, usa o plenário para expor o impasse na Educação. Amanhã, o protesto segue para a porta da prefeitura, no centro administrativo da rua Acre. Na quinta-feira, às 9 horas, fazem uma nova assembleia no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. A luta dos professores, estadual e municipal, é pela implantação do piso salarial.