
Em entrevista coletiva, os médicos que atenderam Clodovil informaram que será analisada a possibilidade de doação do coração, fígado, córneas e rins. Uma equipe fará essa avaliação, e os procedimentos, incluindo a remoção de órgãos, devem durar cinco horas.
A doação foi autorizada por assessores, já que o deputado não tinha contato com nenhum familiar, e pela Promotoria de Justiça do Distrito Federal.
A morte cerebral foi constatada depois de exames realizados em três etapas, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina. Um exame clínico foi realizado pela manhã e repetido seis horas depois. Em seguida, foi feito um doppler craniano.
O parlamentar foi encontrado caído às 7 horas de ontem em sua casa, em Brasília, e socorrido por uma equipe do Departamento Médico da Câmara. No hospital, os médicos fizeram drenagem de sangue de seu cérebro por meio de um cateter.
O estado de saúde do deputado havia se agravado na tarde de ontem, em razão de uma parada cardiorrespiratória de cinco minutos. Ele estava em coma profundo, de nível três, o mais grave. Clodovil já havia sofrido um AVC em 2007.
Quem assume seu lugar na Câmara é Jairo Paes Lira, do PTC de São Paulo.
Veja o perfil do deputado Clodovil Hernandes
* Matéria atualizada às 17h30
Reportagem - Fabio Pedrosa/TV Câmara
Edição - Marcos Rossi
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
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