Em pelo menos sete comissões -Assuntos Econômicos, Assuntos Sociais, Direitos Humanos, Desenvolvimento Regional, Infraestrutura, Meio Ambiente e Orçamento- a Folha identificou servidores que trabalham para senadores, seja nos gabinetes em Brasília ou nos escritórios nos Estados.
A prática, sobretudo nos Estados, é reprovada pela Advocacia Geral do Senado, mas os senadores se aproveitam da falta de normas na Casa. Agora, a Mesa Diretora promete aprovar um ato vedando a prática
Um exemplo está na Comissão de Orçamento. É um órgão misto, ou seja, pertencente às duas Casas, mas a sua estrutura física e de pessoal técnico está toda na Câmara.
O presidente do órgão, senador Almeida Lima (PMDB-SE), tem ao menos cinco assessores lotados na comissão trabalhando para ele em Aracaju (SE).
"As nomeações passaram pelo crivo da Casa. Eles fazem assessoramento ao Orçamento. Recebem tarefas de levantamento de dados", disse Lima.
Segundo ele, a Câmara e o Senado sempre colocam alguns cargos à disposição do presidente da comissão. Mas, conforme o próprio Lima, a Câmara obriga seus assessores a baterem ponto em Brasília. O Senado não.
Lima diz que o fato de os servidores estarem em Aracaju não significa que não estejam cumprindo tarefas para a comissão. "Eu poderia ter um assessor em Tóquio e ele estaria on-line em contato comigo.
Matéria completa para assinantes da Folha de São Paulo
NE NOTÍCIAS
0 comentários:
Postar um comentário