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sábado, 18 de julho de 2009

Roubos e furtos de veículos crescem cerca de 50% em SE

Publicada: 18/07/2009

Texto: Andréa Moura


Na noite da última terça-feira, dois homens armados abordaram o jovem Fabiano Silva Melo, que estava em sua moto Honda Job, de cor vermelha, com placas policiais IAM 0659. Os ladrões levaram o veículo e a CRLV, e ainda disseram à vítima: “sei que você quando vem para o sítio não traz nem a carteira nem dinheiro”. Fabiano Silva prestou queixa na Delegacia Plantonista na manhã de ontem. Esse caso engrossa as estatísticas referentes a roubos e furtos de veículos em Sergipe, que no primeiro semestre deste ano já é bem maior que o registrado no mesmo período de 2008. O assalto a Fabiano ainda não faz parte das estatísticas oficiais da Secretaria de Estado da Segurança Pública, que só possui compiladas as ocorrências de até o final do mês de maio deste ano.
O número de roubos e furtos de veículos cresceu no Estado nos cinco primeiros meses deste ano, informação que é comprovada através dos dados apresentados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. De acordo com o levantamento feito pelo CIOSP, as estatísticas mostram que de janeiro a junho do ano passado foram registrados 211 roubos e 300 furtos. De janeiro a maio de 2008 foram 178 roubos e 232 furtos. No mesmo período deste ano foram 311 roubos e 329 furtos de veículos. Março foi o mês que mais registrou esses dois tipos de incidentes: 151.
De acordo com o delegado Joel dos Santos Ferreira, que está à frente da Delegacia Especial de Roubos e Furtos de Veículos há aproximadamente 40 dias, ainda não lhe é possível - por conta do pouco tempo na instituição – fazer alguns tipos de diagnósticos ou afirmações, como por exemplo, quais os tipos mais visados pelos bandidos, se limitando a responder que, de uma maneira geral, os carros populares são os mais visados por terem um sistema de segurança mais frágil.
Para Joel Ferreira, outro aspecto que permite que ladrões de carros ajam com maior intensidade é a falta de uma equipe policial em quantidade ideal para estar nas ruas coibindo esse tipo de ação. “Infelizmente temos um efetivo muito pequeno, realmente insatisfatório para atender a demanda, que sabemos ser grande. Além do quadro pessoal, a falta de infra-estrutura para o trabalho, a exemplo de uma sede própria e bem equipada também nos atrapalha. A sede da delegacia é inadequada e está de certa forma escondida, dificultando até o acesso das pessoas a nós”, comentou o delegado. Joel Ferreira citou ainda como exemplo da falta de acessórios para o bom desempenho das funções, a não existência de um elevador automotivo, peça necessária para o serviço de perícia, que também é prejudicado pela presença de apenas um perito.
“Esse é outro problema que estamos tendo de enfrentar. A existência de apenas um profissional de perícia. Esse fato está fazendo com que os processos demorem mais que o necessário. Para ter uma ideia, temos cerca de dez veículos no nosso pátio aguardando ser periciado”, lembrou o delegado, que afirmou já ter encaminhado todas as suas necessidades para a cúpula da SSP, que segundo ele, está providenciando as melhorias para que a delegacia comece a dar os frutos tão desejados.
Mas até que isso aconteça, os proprietários de veículos devem tomar alguns cuidados para evitar, ou pelo menos dificultar a ação dos ladrões. Uma das alternativas é inserir equipamentos de segurança, como travas e alarmes, principalmente nos que não possuem cobertura de seguro privado. Não deixar os carros ou motocicletas em locais ermos e principalmente, não reagir, caso sejam abordados por assaltantes.

JORNAL DA CIDADE

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